Regulação emocional em equipas ICE

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Main Author: Filha, Fernanda da Silva Xavier
Publication Date: 2021
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/8097
Summary: Com o passar dos anos temos cada vez mais dado valor a investigações científicas em locais Isolados, Extremos e Confinados como o Espaço ou a Antártida. No entanto apesar do funcionamento de equipas ser um tema muito estudado em áreas como Psicologia e Sociologia, não há muita pesquisa sobre como equipas funcionam em ambientes ICE onde existem condições tão específicas, com condições de trabalho difíceis, perigosas e uma variedade de estressores que são muito desafiadores, fazendo assim que as pesquisas anteriormente feitas para equipas não se aplique de maneira exata a esse contexto. Sendo essencial haver estudos das equipas nesse contexto para que essas elas não sejam só mais eficientes e funcionais, mas para evitar sequelas psicológicas para os indivíduos dentro dessas equipas. Com o objetivo de contribuir para essas pesquisas, esta tese procurou entender como a Regulação Emocional foi realizada, tanto a nível individual como de equipa com oito indivíduos que já participaram de missões na Antártida. O método utilizado foi qualitativo, com entrevistas realizadas por Zoom e análise das mesmas utilizando o programa MaxQDA e tabelas tanto para comparar como analisar os conteúdos das entrevistas. Os dados encontrados foram muito variados entre indivíduos, mas também há concordâncias em alguns aspetos. Em termos de melhorar os afetos um dos mais usados é comunicar e colaborar com outros. Já do lado de piorar os afetos o confronto direto. A nível individual algumas das estratégias usadas para regular emoções foi conversar evitar pensar sobre o problema, fazer algo prazeroso, reavaliação dos sentimentos, desabafar sobre seus sentimentos e procurar ajuda ou conforto de outros. Apesar de ser dados interessantes para contribuir para a pesquisa é essencial haver estudos mais aprofundados e de mais longa duração para poder entender como equipas nesses ambientes funcionam e melhorar seu desempenho.
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