Tratamento dentário de crianças com necessidades especiais: Revisão sistemática integrativa

• Main Author: Scarpa, Martina
• Publication Date: 2024
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4640
• topic: Children; Dentistry for (MESH); Dental fear (MESH); Oral health (MESH); Dentistry (MESH); Disability; Intellectual (MESH)

Introdução: Os indivíduos com incapacidades enfrentam diversos desafios no acesso aos cuidados de saúde, incluindo os dentários, os quais abrangem barreiras arquitetónicas, comunicativas, informacionais, médicas, psicológicas, legais, econômicas e sociais. O termo "necessidades especiais" inclui uma gama de deficiências físicas, mentais, sensoriais e comportamentais. Podem ser congênitas, resultantes de desenvolvimento ou adquiridas. Estas crianças frequentemente enfrentam um maior risco de problemas de saúde oral, tais como cáries, má oclusão, problemas gengivais, bruxismo entre outros. Objetivos: Identificar as melhores técnicas e estratégias e as diversas barreiras encontradas, na obtenção dos cuidados de saúde oral, em crianças com necessidades especiais. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na PubMed, utilizando as seguintes palavras-chaves: “children, dentistry for (MESH)", "dental fear (MESH)", “oral health (MESH)”, “dentistry (MESH)”, “disability, intellectual (MESH)”, combinadas com “AND” e “OR”. Foram selecionados artigos dos últimos 10 anos obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: As barreiras de acesso aos cuidados de saúde oral incluem escassez de profissionais de saúde oral com formação especializada, consultas não comparecidas, dificuldades de transporte e falta de consciencialização sobre saúde oral. Estas são particularmente prevalentes entre as populações vulneráveis e desfavorecidas. Destaca-se a importância de programas de educação continuada e iniciativas de sensibilização. Conclusões: As abordagens ideais podem ser não farmacológicas e farmacológicas usadas no controlo comportamental. As barreiras enfrentadas no acesso aos cuidados de saúde oral são; a espera prolongada por consultas, falta de formação especializada da equipa de saúde oral, interrupções no tratamento, transporte e comunicação.