Avaliação da corrosão nas tubagens do terminal de granéis líquidos de Sines de 2009 a 20013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Vítor Manuel Carraquico
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8152
Resumo: A corrosão é o ataque destrutivo de um material por meio de reação com o seu ambiente, e de um natural potencial de risco associado à produção e transporte de petróleo e instalações de gás. Quase qualquer ambiente aquoso pode promover corrosão, o que ocorre em numerosas condições complexas na produção de petróleo e gás, processamento, e transporte por tubagens. O presente trabalho teve como objetivo analisar a corrosão nas tubagens do Terminal de granéis líquidos de Sines, TGLS, terminal marítimo situado na costa vicentina, as quais apresentam um elevado estado de degradação. Os Produtos petrolíferos transportados são crede, gasolina, gasóleo, fuel, gases, metanol e nafta, sendo para tal analisada a incidência de roturas das tubagens, assim como os custos envolvidos no período de tempo de 2009-2013. Os dados obtidos ainda foram comparados com dados meteorológicos fornecidos pelo Instituo Português do Mar e Atmosfera, IPMA. As tubagens que apresentam um maior número de roturas são as associadas ao transporte de gasolina e gasóleo. O ano em que se obteve o maior número de roturas foi o de 2011 com 23 e com menor foi 2010 com 10 sendo a média anual de 17,6. Os dados observados apresentam correlação entre roturas nas tubagens e o tipo de produto movimentado, onde os gases e a gasolina tiveram um maior impacto, representando 28% cada do total. Os tipos de corrosão que as tubagens do terminal de granéis líquidos de Sines apresentam são por corrosão por picadas, em juntas soldadas, generalizada e galvânicas. Os dados observados mostram que existe correlação direta entre frequência de roturas nas tubagens, temperaturas altas e intensidade média do vento, existindo ainda correlação inversa entre frequência de roturas e precipitação. Os custos das roturas por corrosão nas tubagens do TGLS correspondem a 7,2 % dos custos totais da manutenção. Assim, seria importante elaborar um planeamento de rotinas de manutenção preventiva às tubagens, efetuada por intervalos de tempo predeterminados, de forma a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação das tubagens, podendo reduzir os custos das reparações de avarias, reduzindo assim o impacto da corrosão das tubagens nos custos da manutenção.
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