A diversidade Tunae Portuguesa: um estudo exploratório
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Publication Date: | 2022 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/26376 |
Summary: | Tuna é um termo que admite vários usos, sendo o mais comum a referência a um grupo musical formado por estudantes que usam trajes e tocam e cantam melodias académicas que encantam. Apesar de se acreditar que a origem das tunas remonta ao século XIII com o intuito de os estudantes poderem financiar os seus estudos, em Portugal, o seu surgimento parece datar do ano de 1888, no meio estudantil da cidade de Coimbra. À data, os reitores viam com bons olhos a criação de grupos deste tipo, as tunas eram masculinas, estavam localizadas em Coimbra, Lisboa e Porto. Após o 25 de Abril de 1974, começam a surgir para além do tipo de tunas masculinas, tunas femininas e mistas, tunas com repertórios desde adaptações a originais e localizadas em diversos pontos do país. O número de estudos e de dados existentes sobre as tunas constitui uma evidência da importância do fenómeno das tunas académicas para o património cultural e musical português. Contudo, parece não existirem ainda muitas informações devidamente organizadas sobre o tema. Com o presente estudo pretende-se perceber o número de tunas fundadas ao longo do tempo, qual a sua localização, em que região são mais predominantes, perceber a evolução da tipologia mista face às restantes tipologias, identificar os vários tipos e a evolução de repertórios utilizados pelas tunas, nomeadamente a predominância de adaptações face aos originais. Por conseguinte, metodologicamente, pareceu-nos relevante realizar um estudo exploratório descritivo com recurso ao levantamento bibliográfico existente sobre o tema. Os dados parecem apontar para uma diminuição do número de fundações tunae, a localização de um maior número de tunas no litoral/centro de Portugal, um aumento da tipologia de tuna mista face às restantes e a existência de uma relação de igualdade face ao repertório de originais e adaptações de música. Não obstante, os professores e investigadores portugueses parecem nutrir visões muito definidas do que são ou podem ser os objetos de estudo aceitáveis nos meios académicos, deixando normalmente o mundo tunae em segundo plano, daí parecer importante a realização de estudos acerca da efetiva evolução deste tipo de grupos. |
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Tuna é um termo que admite vários usos, sendo o mais comum a referência a um grupo musical formado por estudantes que usam trajes e tocam e cantam melodias académicas que encantam. Apesar de se acreditar que a origem das tunas remonta ao século XIII com o intuito de os estudantes poderem financiar os seus estudos, em Portugal, o seu surgimento parece datar do ano de 1888, no meio estudantil da cidade de Coimbra. À data, os reitores viam com bons olhos a criação de grupos deste tipo, as tunas eram masculinas, estavam localizadas em Coimbra, Lisboa e Porto. Após o 25 de Abril de 1974, começam a surgir para além do tipo de tunas masculinas, tunas femininas e mistas, tunas com repertórios desde adaptações a originais e localizadas em diversos pontos do país. O número de estudos e de dados existentes sobre as tunas constitui uma evidência da importância do fenómeno das tunas académicas para o património cultural e musical português. Contudo, parece não existirem ainda muitas informações devidamente organizadas sobre o tema. Com o presente estudo pretende-se perceber o número de tunas fundadas ao longo do tempo, qual a sua localização, em que região são mais predominantes, perceber a evolução da tipologia mista face às restantes tipologias, identificar os vários tipos e a evolução de repertórios utilizados pelas tunas, nomeadamente a predominância de adaptações face aos originais. Por conseguinte, metodologicamente, pareceu-nos relevante realizar um estudo exploratório descritivo com recurso ao levantamento bibliográfico existente sobre o tema. Os dados parecem apontar para uma diminuição do número de fundações tunae, a localização de um maior número de tunas no litoral/centro de Portugal, um aumento da tipologia de tuna mista face às restantes e a existência de uma relação de igualdade face ao repertório de originais e adaptações de música. Não obstante, os professores e investigadores portugueses parecem nutrir visões muito definidas do que são ou podem ser os objetos de estudo aceitáveis nos meios académicos, deixando normalmente o mundo tunae em segundo plano, daí parecer importante a realização de estudos acerca da efetiva evolução deste tipo de grupos. |
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