Vinculação do adulto com Polineuropatia Amiloidotica Familiar
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Publication Date: | 2013 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10284/4298 |
Summary: | A Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), denominada de forma comum como Doença dos Pezinhos é uma doença incapacitante com implicações físicas e psicológicas. Com este estudo pretende-se analisar e comparar a vinculação do adulto em indivíduos portadores assintomáticos e doentes com PAF; assim como comparar a vinculação do adulto um grupo de doentes com PAF com a de uma amostra da população geral sem diagnóstico conhecido de doenças genéticas e hereditárias ou psicológicas; e identificar correlatos sociodemográficos da vinculação do adulto. Este estudo tem como objetivos: a) caracterizar um grupo de indivíduos com PAF, portadores assintomáticos e doentes, quanto às dimensões da vinculação do adulto; b) caracterizar um grupo de indivíduos com PAF, portadores assintomáticos e doentes, quanto aos estilos de vinculação do adulto; c) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre portadores assintomáticos e doentes com PAF; d) verificar se existem diferenças significativas entre sexos ao nível das dimensões da vinculação do adulto num grupo de indivíduos com PAF; e) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto num grupo de indivíduos com PAF, tendo em conta o progenitor doente (mãe ou pai); f) Verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto em indivíduos com PAF (doentes e portadores assintomáticos), atendendo à existência de uma relação amorosa significativa; g) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto em indivíduos com PAF (doentes e portadores assintomáticos) atendendo à altura em que perdeu o progenitor doente; h) verificar se existem diferenças significativas ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre indivíduos doentes com PAF e indivíduos da população geral; e por último, pretende-se verificar se existem diferenças significativas ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre indivíduos portadores assintomáticos com PAF e indivíduos da população geral. A amostra é constituída por 124 sujeitos (n=79 doentes com PAF e n=45 indivíduos portadores assintomáticos) com idades compreendidas entre os 20 anos e os 71 anos. A amostra de doentes com PAF (n=31) utilizada para comparar com um grupo da população geral (n=30) tem idades compreendidas entre os 24 anos e 66 anos. A recolha de dados foi efetuada de forma individual na Unidade Clínica de Paramiloidose do Hospital Santo António, do Centro Hospitalar do Porto, sendo oprotocolo de investigação formado por um Questionário sociodemográfico e clínico, um questionário sobre a História Familiar da Doença e a Escala de Vinculação de Adulto (EVA) (Versão Original: Collins & Read, 1990; Versão Portuguesa: Canavarro, 1995). No Grupo PAF, a dimensão com valores mais elevados é Conforto com a Proximidade (M=2,93), verificando-se o mesmo relativamente aos subgrupos Doentes (M=2,98) e Portadores Assintomáticos (M=2,84). Apenas se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os subgrupos na dimensão Confiança nos Outros (t-student=3,43; p=0,001). Atendendo ao subgrupo Doentes (n=31) quando comparado com o grupo da População Geral verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Conforto com a Proximidade (t-student=3,445; p=0.001) e Confiança nos Outros (t-student=4,187; p<0,001). Quanto ao estilo de vinculação com maior presença no Grupo PAF (n=124) é o Desligado (n=86; 69,4%) e no grupo da população geral (n=30) é o Seguro (n=25; 83,3%). |
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A Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), denominada de forma comum como Doença dos Pezinhos é uma doença incapacitante com implicações físicas e psicológicas. Com este estudo pretende-se analisar e comparar a vinculação do adulto em indivíduos portadores assintomáticos e doentes com PAF; assim como comparar a vinculação do adulto um grupo de doentes com PAF com a de uma amostra da população geral sem diagnóstico conhecido de doenças genéticas e hereditárias ou psicológicas; e identificar correlatos sociodemográficos da vinculação do adulto. Este estudo tem como objetivos: a) caracterizar um grupo de indivíduos com PAF, portadores assintomáticos e doentes, quanto às dimensões da vinculação do adulto; b) caracterizar um grupo de indivíduos com PAF, portadores assintomáticos e doentes, quanto aos estilos de vinculação do adulto; c) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre portadores assintomáticos e doentes com PAF; d) verificar se existem diferenças significativas entre sexos ao nível das dimensões da vinculação do adulto num grupo de indivíduos com PAF; e) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto num grupo de indivíduos com PAF, tendo em conta o progenitor doente (mãe ou pai); f) Verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto em indivíduos com PAF (doentes e portadores assintomáticos), atendendo à existência de uma relação amorosa significativa; g) verificar se existem diferenças ao nível das dimensões da vinculação do adulto em indivíduos com PAF (doentes e portadores assintomáticos) atendendo à altura em que perdeu o progenitor doente; h) verificar se existem diferenças significativas ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre indivíduos doentes com PAF e indivíduos da população geral; e por último, pretende-se verificar se existem diferenças significativas ao nível das dimensões da vinculação do adulto entre indivíduos portadores assintomáticos com PAF e indivíduos da população geral. A amostra é constituída por 124 sujeitos (n=79 doentes com PAF e n=45 indivíduos portadores assintomáticos) com idades compreendidas entre os 20 anos e os 71 anos. A amostra de doentes com PAF (n=31) utilizada para comparar com um grupo da população geral (n=30) tem idades compreendidas entre os 24 anos e 66 anos. A recolha de dados foi efetuada de forma individual na Unidade Clínica de Paramiloidose do Hospital Santo António, do Centro Hospitalar do Porto, sendo oprotocolo de investigação formado por um Questionário sociodemográfico e clínico, um questionário sobre a História Familiar da Doença e a Escala de Vinculação de Adulto (EVA) (Versão Original: Collins & Read, 1990; Versão Portuguesa: Canavarro, 1995). No Grupo PAF, a dimensão com valores mais elevados é Conforto com a Proximidade (M=2,93), verificando-se o mesmo relativamente aos subgrupos Doentes (M=2,98) e Portadores Assintomáticos (M=2,84). Apenas se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os subgrupos na dimensão Confiança nos Outros (t-student=3,43; p=0,001). Atendendo ao subgrupo Doentes (n=31) quando comparado com o grupo da População Geral verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Conforto com a Proximidade (t-student=3,445; p=0.001) e Confiança nos Outros (t-student=4,187; p<0,001). Quanto ao estilo de vinculação com maior presença no Grupo PAF (n=124) é o Desligado (n=86; 69,4%) e no grupo da população geral (n=30) é o Seguro (n=25; 83,3%). |
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