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A VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE E DAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE EM ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL

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Main Author: Lomba, Maria de Lurdes Lopes de Freitas
Publication Date: 2017
Format: Other
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
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Summary: INTRODUÇÃO: A Paralisia Cerebral constitui-se um grupo de desordens no desenvolvimento do controlo motor e da postura resultantes de uma lesão cerebral sendo a causa mais frequente de deficiência em idade pediátrica. As repercussões que esta provoca no dia-a-dia dos adolescentes são muitas, afetando grande parte das suas necessidades humanas fundamentais. A construção de uma relação de intimidade e a vivência da sexualidade sendo condicionadas pela deficiência potenciam a dificuldade destes adolescentes em desenvolver uma vida social e relacional satisfatória. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é descrever as necessidades dos adolescentes com Paralisia Cerebral no âmbito da sexualidade, tendo em conta fatores como as características demográficas, as relações sociais, o desenvolvimento de relacionamentos, a atividade sexual, os obstáculos físicos, emocionais e a etapa do ciclo de vida, esperando assim, compreender as influências na formação de relações intimas/sexuais nesta faixa etária e procurar melhorar o atendimento multidisciplinar. resultados: Intimidade/Sexualidade Os adolescentes não consideram relevante as questões da sexualidade/intimidade. Os pais apontam ser um aspeto preocupante, considerando importante que estes mantenham uma relação com o sexo oposto e se sintam confortáveis com a sua sexualidade. Estabelecimento de Redes Significativas Essencial para a evolução dos adolescentes. Pais valorizam a disponibilidade dos amigos e o apoio de outros adolescentes com ou sem deficiência. Frequência das Relações Amorosas Baixa e mais tardia. Deve-se aos baixos níveis de conhecimento sexual; dificuldades em desenvolver uma relação de intimidade, que advém da baixa autoestima, da preocupação de não serem física e sexualmente atraentes; da estigmatização imposta pela sociedade e os menores contactos sociais da população alvo. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem diferentes fatores que influenciam o desenvolvimento das relações amorosas e da sexualidade em adolescentes com paralisia cerebral. Em suma, verifica-se que estes adolescentes têm as mesmas necessidades sexuais do que os que não são portadores da doença, embora não refiram que seja um assunto importante na sua vida. Refira-se a dificuldade na abordagem deste tema, pois escasseiam estudos científicos nesta temática, sendo importante investir em estratégias que respondam ás necessidades que estes adolescentes requerem, de modo a melhorar a sua autoestima e a sua qualidade de vida
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