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Leituras morfotipológicas e os IGT`s

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Main Author: Corais, Teresa Filipa de Assis Caldeira Cruz
Publication Date: 2016
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://hdl.handle.net/1822/79362
Summary: Esta abordagem foi concretizada no âmbito da elaboração da tese de Mestrado: Corais, F. (2003), “Dinâmicas Territoriais na Aglomeração Urbana de Braga” e foi aplicada no processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Braga. Pretende-se demonstrar a importância da aplicação da metodologia da caracterização Morfotipológica no apoio à decisão em práticas de planeamento e ordenamento do território. O estudo tipo-morfológico associado aos Instrumentos de Gestão Territorial confere-lhe uma estrutura e garante a prossecução dos cânones identitários da urbe. Deste modo, o desenho urbano e a vertebração dos espaços públicos, como componentes de referência estratégica nas transformações urbanas, constituem os elementos base da forma urbana e de sustentação do modelo de cidade e promovem a sua qualificação vincando a sua identidade. A Forma Urbana Una é uma utopia, dado que é definida por uma associação de partes decorrentes de ações descontínuas no espaço e no tempo. O controlo urbano total é, por conseguinte, um mito. No entanto, quando essa forma geral está controlada significa que sendo uma estrutura orgânica, admite uma certa flexibilidade nas metamorfoses aí operadas, dentro da lógica dessa forma. O todo é, pois, definido pelas interações das partes integrantes que se organizam em relações tipológicas. Daí a importância do estudo das formas urbanas associado às mutações e à complexidade intrínseca aos fenómenos. Por conseguinte, a forma urbana foi analisada através das estruturas morfológicas territoriais, que se designaram por tecidos. Esta análise confina-se à área administrativa do Concelho, pela necessidade de tornar exequível um trabalho desta natureza. Não tendo o intento de contrariar a defesa pela inoperância e obsolescência dos limites administrativos definidos atualmente, a área de estudo deverá ser entendida como um “zoom” que se enquadra numa área muito mais abrangente, cuja análise exaustiva, aqui teve que ser preterida. No entanto, não se prescindiu dessa escala mais ampla e inclusiva nos trabalhos de caracterização territorial. Este estudo visa, assim, uma reflexão sobre a cidade e sobre as regras que lhe estão subjacentes e que são consequência das dinâmicas urbanas operadas no passado que configuram o modelo da cidade atual e incitam a cidade futura.
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