Candida não albicans como patogénicos emergentes
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Publication Date: | 2016 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/17657 |
Summary: | As espécies do género Candida, comensais no Homem, podem tornar-se patogénicas quando existe um desequilíbrio na resposta do sistema imunitário, desencadeando infecções superficiais ou sistémicas. Embora Candida albicans (C. albicans) seja considerada a espécie com maior patogenicidade, dados epidemiológicos apontam para a emergência das espécies de Candida não-albicans (CNA), nomeadamente em ambiente hospitalar. São diversos os factores responsáveis pelo incremento de infecções por CNA, relacionados com o agente patogénico, hospedeiro e fármaco. Merecem destaque a frágil imunidade do hospedeiro, nomeadamente os indivíduos VIH/SIDA, bem como a evolução dos procedimentos médicos e utilização de técnicas cirúrgicas invasivas. Os factores de virulência apresentados por estas espécies são também decisivos para expressão da sua patogenicidade e estabelecimento da infecção. A emergência das espécies não-albicans deve-se igualmente aos mecanismos de resistência, intrínsecos ou adquiridos, aos antifúngicos convencionalmente utilizados e aos mecanismos de adaptação e sobrevivência na célula hospedeira, sendo fundamental a sua compreensão para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas eficazes. O diagnóstico e terapêutica destas infecções constituem um verdadeiro desafio, devendo instituir-se tratamento o mais rapidamente possível. No entanto, se por um lado a utilização empírica de agentes antifúngicos se correlaciona com o incremento da resistência das espécies de CNA aos mesmos, os testes de susceptibilidade aos antifúngicos funcionam como auxiliares para uma terapêutica direccionada, estando-lhe inerente uma diminuição no desenvolvimento de espécies resistentes. |
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