Prevalência de desordens músculo esqueléticas em médicos dentistas portugueses e italianos

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Main Author: Bracciale, Alessandro
Publication Date: 2022
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/11649
Summary: Introdução: O Médico Dentista (MD) pode assumir posições de trabalho incorretas ao longo do seu percurso profissional, podendo desenvolver desordens músculo esqueléticas (DME), mas a ergonomia pode ajudar a preveni-las. Objetivo: Quantificar a prevalência de DME e a região do corpo acometida. Avaliar a posição de trabalho mais frequente, a área de atuação e a faixa etária mais frequentemente associada a DME e entender se o conhecimento da ergonomia tem associação com essas desordens. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal. Parecer positivo da CE-UFP. Questionário online (incluindo o questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos) aplicado a MD Portugueses e Italianos. Análise de dados com comparações não-paramétricas (IBM©SPSS®Statistics vs.28.0, p<0.05). Resultados: Participaram 341 MD (170 MD-Portugueses, 171 Italianos), com idades entre 18- 75 anos. A prevalência de DME em Portugal e Itália foi de 78,8% e 81,9%, respetivamente. As regiões mais afetadas por DME são: pescoço (65,3% MD-Português e 61,4% MD-Italiano), ombro (49,4% MD-Português e 39,2% MD-Italiano) e região lombar (52,4% e 39,2%). A região do pescoço foi a que provocou maior absentismo laboral dos MD. Faixa etária mais elevada (41-50 anos ou seguintes) é fator de risco de DME. Conclusões: Os MD mostraram elevada prevalência de DME apesar de realizarem atividade clínica maioritariamente sentados. Concluiu-se que MD com mais de 40 anos e os que trabalham há mais de 20 anos têm maior risco de desenvolver DME, e que a endodontia é a área onde sentem maior desconforto. Assim, devem ser encorajados a realizar mais intervalos entre consultas e exercício físico regular para prevenir o desenvolvimento/progressão de DME.
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