Adaptação, saúde e qualidade de vida de imigrantes brasileiros residentes na região de Lisboa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Natália
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Reis, Lyria
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/19686
Resumo: As migrações fazem parte da história da humanidade e são uma constante no mundo contemporâneo. A partir de 1950 os brasileiros começaram a emigrar, frequentemente procurando melhores condições de vida. Esta emigração aumentou nos anos 1980 sendo Portugal um país de eleição para muitos brasileiros. Atualmente vivem em Portugal 92.120 brasileiros com situação regularizada junto aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Quando imigra o indivíduo tem de adaptar-se ao novo contexto social e cultural e esse processo poderá influenciar a sua saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os determinantes da saúde e qualidade de vida de mulheres e homens brasileiros residentes em Lisboa. Método: O estudo é exploratório, descritivo e transversal, com uma amostra não probabilística de 120 imigrantes brasileiros (55,8% mulheres e 44,2% homens), com idades entre os 19 e 64 anos, residentes em Portugal há mais de um ano que concordaram em participar. Foi utilizado um questionário para avaliar os determinantes da saúde e o World HealthOrganization Quality Of Life-Bref (WHOQOL-Bref), questionário abreviado da Organização Mundial da Saúde para avaliar a qualidade de vida destes homens e mulheres. Resultados: Observamos que a adaptação ao novo país é um processo lento, que se processa de diferentes formas e pode influenciar a saúde destes indivíduos. Quanto à qualidade de vida 11,7% dos entrevistados considerou ter uma QdV muito boa, 65,8% boa, 20,8% nem ruim nem boa e 1,7% ruim, sendo diferente a avaliação feita por homens e mulheres. O domínio físico apresentou a média mais elevada (4,01) e o domínio meio ambiente a mais baixa (3,51). Conclusão: É necessário aumentar e melhorar as informações, os recursos e serviços disponíveis para os imigrantes de modo a aumentar a sua saúde e qualidade de vida.
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