Opções terapêuticas não-cirúrgicas em pacientes classe III e mordida aberta esquelética
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Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/31396 |
Summary: | O objetivo desta revisão da Literatura é avaliar e apresentar quais as opções terapêuticas não-cirúrgicas de sucesso, em pacientes borderline (limítrofes) diagnosticados com Classe III e mordida aberta esquelética, com recurso e à luz da ciência atual. Para que o clínico possa fazer um correto diagnóstico e plano de tratamento, deverá ter um conhecimento exímio dos processos de desenvolvimento craniofaciais, dos possíveis fatores etiológicos, conhecer os padrões de crescimento de um indivíduo para uma maior estabilidade do tratamento e, com isso, saber intervir num timing correto onde os resultados possam surgir ao mais alto nível, contribuindo também, para uma diminuição da taxa de recidiva. Na presença de uma Classe III severa, a terapia proposta, em muitas ocasiões, é o Tratamento Ortodôntico Cirúrgico Ortognático (TOCO) (Eslami et al., 2018). Mas muitos pacientes rejeitam essa linha terapêutica, ficando o ortodontista entregue a um tratamento não-cirúrgico para resolução do problema, tornando-se produtivo ter conhecimento das mais valias e limitações das técnicas não-cirúrgicas que possam trazer bons resultados, em casos borderline, estando consciente das limitações das mesmas. Uma das grandes controvérsias na Ortodontia, reside nas discrepâncias esqueléticas moderadas, em que surge a dúvida acerca do tipo de tratamento, parecendo não haver consenso neste campo. Assim, é de grande importância procurar esclarecer algum tipo de guideline ou requisito(s) para escolher entre tratamento cirúrgico ou não-cirúrgico. Torna-se importante saber se o tratamento necessário será mais complicado, quando as mesmas duas más oclusões estão presentes no mesmo indivíduo, usando-se a via não-cirúrgica. Ao contrário do que muitos autores afirmam, esta poderá não ser uma verdade universal, dependendo assim do seu fator etiológico. Por exemplo, existem casos em que a mesma etiologia está na base das duas más oclusões, tornando-se a resolução mais simples do que o esperado para um paciente que tem duas deformidades, uma na componente sagital e outra na vertical. |
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