Relação do nível de aptidão física com a prática desportiva manifestada por jovens dos 12 aos 16 anos de idade, de ambos os sexos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3320 |
Resumo: | Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a relação do nível de Aptidão Física (ApF) com a prática desportiva manifestada por jovens dos 12 aos 16 anos de idade, de ambos os sexos. Metodologia: A amostra foi constituída por 157 jovens (79 raparigas e 78 rapazes) com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, sendo dividida pelos seguintes tipos de praticantes: 103 alunos que apenas realizavam aulas de EF, denominados de NP; 19 alunos praticantes de desporto escolar (DE); 16 alunos praticantes de desporto federado (DF); 11 alunos praticantes de DE/DF; 7 alunos praticantes de desporto de lazer (DL) e ainda 1 aluno praticante de DE/DL. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de uma ficha de anamnese (adaptada de André, 2010) e da bateria de testes do Fitnessgram. Os procedimentos estatísticos utilizados foram a média e desvio padrão, o t-test para amostras independentes e a análise da variância (ANOVA com um fator). O nível de significância foi estabelecido a 0,05. Resultados: Os resultados mostraram que os rapazes evidenciaram melhores índices de ApF nos testes “Vaivém”, “Abdominais” e “Extensões de Braços”, enquanto que as raparigas demonstraram ser melhores nos testes associados à flexibilidade, nomeadamente “Extensão do Tronco”, “Senta e Alcança Esquerda” e “Senta e Alcança Direita”. Em ambos os géneros, o teste “Extensões de Braços” foi aquele que reuniu a maior taxa de insucesso. Pelo contrário, foram nos testes de “Extensão do Tronco” e “Abdominais” que surgiram as maiores taxas de sucesso. Os praticantes de DF são aqueles que melhores taxas de sucesso reúnem em 4 dos 8 testes, nomeadamente %MG (88,9%), “Vaivém” (88,9%), “Abdominais” (100%) e “Extensões de Braços” (81,5%). Pelo contrário, o grupo dos NP, à exceção dos testes IMC, %MG e “Abdominais”, revelou nos restantes 5 testes as maiores taxas de insucesso. Na CC, em ambos os sexos e testes (IMC e %MG), todos os tipos de praticantes apresentaram os seus valores médios de “Dentro da ZSApF”, à exceção das praticantes de DL no IMC. Na ApF, nas raparigas, as praticantes de DF apresentaram os valores mais elevados em todos os testes, à exceção dos testes “Extensão do Tronco” e “Senta e Alcança Esquerda”. Nos rapazes, os NP foram os que revelaram os piores valores em todos os testes. Na comparação entre os grupos NP e PD (DF+DE+DL), para a CC, o grupo dos PD revelou valores mais elevados nos testes IMC e %MG, no sexo feminino. No sexo masculino, essa situação foi invertida, com o grupo dos PD a apresentar valores inferiores de IMC e %MG em relação aos NP. Em relação aos testes de ApF, o grupo dos PD revelou valores mais elevados em todos os testes, em ambos os géneros. Conclusão: Os alunos que praticam modalidade(s) desportiva(s) para além das aulas de EE (DF, DE e DL) apresentaram melhores resultados na bateria de testes do Fitnessgram, em ambos os sexos, à exceção dos testes IMC e %MG nas raparigas. |
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Relação do nível de aptidão física com a prática desportiva manifestada por jovens dos 12 aos 16 anos de idade, de ambos os sexosAptidão física - JovensAptidão física - Prática desportiva - JovensAptidão física - Composição corporal - JovensFitnessgram - JovensObjetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a relação do nível de Aptidão Física (ApF) com a prática desportiva manifestada por jovens dos 12 aos 16 anos de idade, de ambos os sexos. Metodologia: A amostra foi constituída por 157 jovens (79 raparigas e 78 rapazes) com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, sendo dividida pelos seguintes tipos de praticantes: 103 alunos que apenas realizavam aulas de EF, denominados de NP; 19 alunos praticantes de desporto escolar (DE); 16 alunos praticantes de desporto federado (DF); 11 alunos praticantes de DE/DF; 7 alunos praticantes de desporto de lazer (DL) e ainda 1 aluno praticante de DE/DL. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de uma ficha de anamnese (adaptada de André, 2010) e da bateria de testes do Fitnessgram. Os procedimentos estatísticos utilizados foram a média e desvio padrão, o t-test para amostras independentes e a análise da variância (ANOVA com um fator). O nível de significância foi estabelecido a 0,05. Resultados: Os resultados mostraram que os rapazes evidenciaram melhores índices de ApF nos testes “Vaivém”, “Abdominais” e “Extensões de Braços”, enquanto que as raparigas demonstraram ser melhores nos testes associados à flexibilidade, nomeadamente “Extensão do Tronco”, “Senta e Alcança Esquerda” e “Senta e Alcança Direita”. Em ambos os géneros, o teste “Extensões de Braços” foi aquele que reuniu a maior taxa de insucesso. Pelo contrário, foram nos testes de “Extensão do Tronco” e “Abdominais” que surgiram as maiores taxas de sucesso. Os praticantes de DF são aqueles que melhores taxas de sucesso reúnem em 4 dos 8 testes, nomeadamente %MG (88,9%), “Vaivém” (88,9%), “Abdominais” (100%) e “Extensões de Braços” (81,5%). Pelo contrário, o grupo dos NP, à exceção dos testes IMC, %MG e “Abdominais”, revelou nos restantes 5 testes as maiores taxas de insucesso. Na CC, em ambos os sexos e testes (IMC e %MG), todos os tipos de praticantes apresentaram os seus valores médios de “Dentro da ZSApF”, à exceção das praticantes de DL no IMC. Na ApF, nas raparigas, as praticantes de DF apresentaram os valores mais elevados em todos os testes, à exceção dos testes “Extensão do Tronco” e “Senta e Alcança Esquerda”. Nos rapazes, os NP foram os que revelaram os piores valores em todos os testes. Na comparação entre os grupos NP e PD (DF+DE+DL), para a CC, o grupo dos PD revelou valores mais elevados nos testes IMC e %MG, no sexo feminino. No sexo masculino, essa situação foi invertida, com o grupo dos PD a apresentar valores inferiores de IMC e %MG em relação aos NP. Em relação aos testes de ApF, o grupo dos PD revelou valores mais elevados em todos os testes, em ambos os géneros. Conclusão: Os alunos que praticam modalidade(s) desportiva(s) para além das aulas de EE (DF, DE e DL) apresentaram melhores resultados na bateria de testes do Fitnessgram, em ambos os sexos, à exceção dos testes IMC e %MG nas raparigas.Martins, Júlio Manuel CardosouBibliorumLouro, Gonçalo Dias Pires2015-05-07T13:48:47Z2012-102012-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3320porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-11T14:29:59Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3320Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:18:45.451659Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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