Satisfação profissional dos enfermeiros de um hospital da Região Centro
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Publication Date: | 2015 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/2930 |
Summary: | Enquadramento: A satisfação profissional, nas últimas décadas, tem sido considerada crucial na melhoria do desempenho das organizações e pela influência que tem sobre o trabalhador. A satisfação influencia a saúde física e mental, as atitudes, o comportamento profissional e social, com repercussões na vida pessoal, familiar e laboral. Mudanças socioeconómicas e laborais têm sido responsáveis por um desgaste físico e mental dos enfermeiros, com consequências na satisfação profissional e com reflexo na qualidade dos cuidados prestados e bem-estar individual. Objetivos: Avaliar a satisfação profissional dos enfermeiros e identificar variáveis sociodemográficas e profissionais que influenciam a satisfação profissional. Métodos: Realizámos um estudo transversal com 192 enfermeiros de um hospital da região centro do país. A média de idades dos profissionais foi de 39.32 ±7.99 anos, a maioria do sexo feminino (75,5%), a viver na cidade, casado, com a categoria de “enfermeiro”, a desempenhar funções de prestação de cuidados em horário rotativo, com um contrato de trabalho de funções públicas e a exercer a profissão há 15.96 ±7.54 anos. Para a recolha de dados utilizámos um questionário com questões para avaliação das características sociodemográficas, profissionais e para avaliar a satisfação profissional utilizámos a Escala de Satisfação Profissional (Pereira, 2010). Resultados: A maioria dos enfermeiros referiu insatisfação profissional (53.65%). Os enfermeiros que apresentam índices superiores de satisfação profissional pertencem ao género masculino (p=0,002). A variável género é aquela que influencia o maior número de dimensões da satisfação profissional. Não encontrámos diferenças significativas entre a satisfação profissional e a idade (p=0,923) nem com a relação conjugal (p=0,892). Nas variáveis profissionais também não encontramos diferenças significativas com categoria profissional (p=0,410), o exercício de funções de gestão (p=0,542 e o tipo de horário (p= 0,193). Conclusões: Mais de metade dos enfermeiros apresentou insatisfação profissional, sendo o sexo feminino o mais insatisfeito. Emerge assim a necessidade da implementação de estratégias interventivas, no sentido da melhoria da satisfação profissional dos enfermeiros. |
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Enquadramento: A satisfação profissional, nas últimas décadas, tem sido considerada crucial na melhoria do desempenho das organizações e pela influência que tem sobre o trabalhador. A satisfação influencia a saúde física e mental, as atitudes, o comportamento profissional e social, com repercussões na vida pessoal, familiar e laboral. Mudanças socioeconómicas e laborais têm sido responsáveis por um desgaste físico e mental dos enfermeiros, com consequências na satisfação profissional e com reflexo na qualidade dos cuidados prestados e bem-estar individual. Objetivos: Avaliar a satisfação profissional dos enfermeiros e identificar variáveis sociodemográficas e profissionais que influenciam a satisfação profissional. Métodos: Realizámos um estudo transversal com 192 enfermeiros de um hospital da região centro do país. A média de idades dos profissionais foi de 39.32 ±7.99 anos, a maioria do sexo feminino (75,5%), a viver na cidade, casado, com a categoria de “enfermeiro”, a desempenhar funções de prestação de cuidados em horário rotativo, com um contrato de trabalho de funções públicas e a exercer a profissão há 15.96 ±7.54 anos. Para a recolha de dados utilizámos um questionário com questões para avaliação das características sociodemográficas, profissionais e para avaliar a satisfação profissional utilizámos a Escala de Satisfação Profissional (Pereira, 2010). Resultados: A maioria dos enfermeiros referiu insatisfação profissional (53.65%). Os enfermeiros que apresentam índices superiores de satisfação profissional pertencem ao género masculino (p=0,002). A variável género é aquela que influencia o maior número de dimensões da satisfação profissional. Não encontrámos diferenças significativas entre a satisfação profissional e a idade (p=0,923) nem com a relação conjugal (p=0,892). Nas variáveis profissionais também não encontramos diferenças significativas com categoria profissional (p=0,410), o exercício de funções de gestão (p=0,542 e o tipo de horário (p= 0,193). Conclusões: Mais de metade dos enfermeiros apresentou insatisfação profissional, sendo o sexo feminino o mais insatisfeito. Emerge assim a necessidade da implementação de estratégias interventivas, no sentido da melhoria da satisfação profissional dos enfermeiros. |
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