Regeneração periodontal de defeitos infra-ósseos com recurso a proteínas derivadas da matriz do esmalte em comparação com a regeneração tecidular guiada: estudo observacional, analítico, caso controlo, retrospetivo

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Main Author: Leitão, Inês Mingot de Almeida
Publication Date: 2019
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/30587
Summary: Introdução: A periodontite é uma infecção bacteriana destruindo as estruturas periodontais, levando à perda de osso alveolar e dos dentes. A cirurgia periodontal regeneradora tem como objetivo reconstituir os tecidos periodontais perdidos. Existem várias técnicas cirúrgicas regeneradoras: a regeneração tecidular guiada (RTG) que utiliza membranas reabsorvíveis ou não reabsorvíveis e as proteínas derivadas da matriz do esmalte (PDME). Objectivo: O principal objetivo deste estudo é avaliar clínica e radiograficamente os resultados da regeneração de defeitos infra-ósseos, através da aplicação de PDME em comparação com a RTG. Materiais e Métodos: Neste estudo foram avaliados os dados clínicos de doentes submetidos a cirurgias periodontais regeneradoras através da RTG ou da aplicação de PDME. No total foram avaliados 63 defeitos infra-ósseos. Foram criados 4 grupos: grupo 1 RTG (membranas) com 11 doentes, grupo 2 RTG com enxerto ósseo (membrana e enxerto ósseo) com 19 doentes, grupo 3 PDME (Emdogain®) com 18 doentes e grupo 4, PDME com enxerto ósseo (Emdogain® e enxerto ósseo) com 15 doentes. Resultados: O total da amostra obteve uma média de preenchimento ósseo de 3,25 ± 1,69mm. Nos grupos 1, 2, 3 e 4 obtivemos valores de 2,55 ± 1,37mm, 3,79 ± 1,83mm, 2,83 ± 1,25mm e 3,60 ± 1,96mm, respetivamente. Na redução da profundidade de sondagem dos 63 casos analisados temos uma média de 3,62 ± 2,25mm. Os grupos 1, 2, 3 e 4 apresentam valores de 3,00 ± 2,00mm; 3,74 ± 2,38mm; 3,56 ± 2,59mm e 4,00 ± 1,93mm respetivamente. Observamos uma regeneração eficaz nos grupos, não se encontrando diferenças estatisticamente significativas entres eles. Conclusão: Relativamente à abordagem dos defeitos infra-ósseos com RTG ou PDME, com ou sem enxerto ósseo, não existem diferenças no preenchimento ósseo nem na redução da profundidade de sondagem. São contudo necessários ensaios clínicos randomizados a longo prazo para sustentar os resultados obtidos.
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