Qualidade de vida das pessoas com 65 e mais anos de idade num contexto rural extenso de muito baixa densidade populacional – Proposta de Cuidados Continuados Integrados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goes, Margarida
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliveira, Henrique, Ferreira, Rogério, Vieira, João Vítor, Vieira, João
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5260
Resumo: As estimativas levadas a cabo por várias organizações nacionais / internacionais têm mostrado um aumento do envelhecimento da população, que influencia invariavelmente o desenvolvimento da sociedade e o planeamento de respostas em saúde. A nível demográfico, Portugal apresenta um dos mais elevados índices de envelhecimento da população residente entre os países da União Europeia (153.2 idosos por 100 jovens)1 e as estimativas nacionais indicam que esta taxa irá mais do que duplicar até 2080 (317 idosos por 100 jovens)2. Nos últimos anos, a literatura científica sobre a avaliação da Qualidade de Vida (QdV) da população idosa e muito idosa, residente nas áreas rurais, tem sofrido um sério incremento, em virtude do registo de um maior nível de envelhecimento, em virtude de uma maior prevalência de doenças crónicas, multimorbidades e alterações funcionais de ordem variada, comparativamente às áreas urbanas3, que em geral culminam em necessidades de saúde cada vez mais complexas e consequentemente, numa maior procura dos serviços de saúde pelos idosos, cuja utilização depende da disponibilidade e acessibilidade a estes recursos4. Estudos internacionais5, 6, permitiram aferir que a procura dos Serviços de Urgência pelos idosos apresentou-se a maioria das vezes tanto inevitável, como única e viável quando ocorre um episódio agudo de saúde, porque o familiar cuidador não soube dar resposta no domicílio (dependência funcional, conjuntamente com a falta de apoio no autocuidado), sobretudo porque as complexas necessidades de saúde dos idosos não foram anteriormente satisfeitas, através de uma adequada continuidade dos cuidados, culminando assim numa crise de saúde. Assiste-se assim, a uma necessidade de coordenação de prestação de cuidados integrados, em continuidade e proximidade pelo que se torna imperioso a criação de novos modelos sistematizados de intervenção e de suporte, de modo a hierarquizar as prioridades interventivas na comunidade, optando sempre pelo contexto onde as pessoas vivem (no seu domicilio) e permitindo que os idosos envelheçam com a qualidade (de)vida.
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