Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/11110/1793 |
Summary: | Os doentes com cancro ou outras doenças inflamatórias que implicam a eliminação de parte ou de todo o intestino grosso ficam impedidos, temporária ou permanentemente, do uso do esfíncter anal para a expulsão de resíduos corporais. Na fase pós-operatória com a necessidade do uso de um saco de recolha de dejetos, os doentes encontram dificuldades na operacionalização do seu uso, pois as fezes quando chegam ao estoma, tanto podem ser sólidas, líquidas ou gasosas, sendo que o corpo não envia sinais de e quando estão à boca do estoma. Este facto traz desconforto aos doentes, pois podem ficar apreensivos com o pensamento de que “… o saco está cheio! … cheira mal!” porque não têm controlo da situação. A nossa contribuição será encontrar uma forma tecnológica, com o recurso a sensores, que contribua para o bem-estar psicossocial do doente. Assim, propomos um dispositivo embebido com sensores, não invasivo, com um saco a ser colocado de forma fácil sobre o estoma, que estanque o seu contato com o exterior e que faculte as leituras da pressão (flatulência), da temperatura, quer corporal como à boca do estoma, da posição do indivíduo nos seus eixos cartesianos e da textura das fezes, na utilização de um sensor capacitivo. Este conjunto de monotorização em tempo real, serve para informar a pessoa, com recurso a alarmes sensoriais, visuais e informativos - na utilização de tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), que pode ou deve tomar uma ação. Todos ao sensores foram validados “in vitro”, tentando aproximar à realidade do doente. Os resultados conseguidos evidenciam que é possível medir a pressão da flatulência, saber o estado posicional do doente, detetar se houve alteração da temperatura na boca do estoma e saber a consistência das fezes (havendo evidencia entre o que é mais sólido do que líquido). Pensamos, e é expectável, que com a introdução do sistema proposto, contribuímos para a socialização e conforto dos que vivem com esta doença. |
id |
RCAP_b3ca660da0be0eee643b6c0484e1324b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1793 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizadosEstomamonotorização em tempo realsacos para ostomizadossensores capacitivo e de pressãoOs doentes com cancro ou outras doenças inflamatórias que implicam a eliminação de parte ou de todo o intestino grosso ficam impedidos, temporária ou permanentemente, do uso do esfíncter anal para a expulsão de resíduos corporais. Na fase pós-operatória com a necessidade do uso de um saco de recolha de dejetos, os doentes encontram dificuldades na operacionalização do seu uso, pois as fezes quando chegam ao estoma, tanto podem ser sólidas, líquidas ou gasosas, sendo que o corpo não envia sinais de e quando estão à boca do estoma. Este facto traz desconforto aos doentes, pois podem ficar apreensivos com o pensamento de que “… o saco está cheio! … cheira mal!” porque não têm controlo da situação. A nossa contribuição será encontrar uma forma tecnológica, com o recurso a sensores, que contribua para o bem-estar psicossocial do doente. Assim, propomos um dispositivo embebido com sensores, não invasivo, com um saco a ser colocado de forma fácil sobre o estoma, que estanque o seu contato com o exterior e que faculte as leituras da pressão (flatulência), da temperatura, quer corporal como à boca do estoma, da posição do indivíduo nos seus eixos cartesianos e da textura das fezes, na utilização de um sensor capacitivo. Este conjunto de monotorização em tempo real, serve para informar a pessoa, com recurso a alarmes sensoriais, visuais e informativos - na utilização de tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), que pode ou deve tomar uma ação. Todos ao sensores foram validados “in vitro”, tentando aproximar à realidade do doente. Os resultados conseguidos evidenciam que é possível medir a pressão da flatulência, saber o estado posicional do doente, detetar se houve alteração da temperatura na boca do estoma e saber a consistência das fezes (havendo evidencia entre o que é mais sólido do que líquido). Pensamos, e é expectável, que com a introdução do sistema proposto, contribuímos para a socialização e conforto dos que vivem com esta doença.2019-11-18T14:54:29Z2019-11-18T14:54:29Z2019-11-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/11110/1793oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1793porhttp://hdl.handle.net/11110/1793202307379Barbosa, António Isaías Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2022-09-05T12:53:09Zoai:ciencipca.ipca.pt:11110/1793Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T10:03:29.094307Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
title |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
spellingShingle |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados Barbosa, António Isaías Vieira Estoma monotorização em tempo real sacos para ostomizados sensores capacitivo e de pressão |
title_short |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
title_full |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
title_fullStr |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
title_full_unstemmed |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
title_sort |
Sistema embebido para aplicar num dispositivo em doentes ostomizados |
author |
Barbosa, António Isaías Vieira |
author_facet |
Barbosa, António Isaías Vieira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barbosa, António Isaías Vieira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estoma monotorização em tempo real sacos para ostomizados sensores capacitivo e de pressão |
topic |
Estoma monotorização em tempo real sacos para ostomizados sensores capacitivo e de pressão |
description |
Os doentes com cancro ou outras doenças inflamatórias que implicam a eliminação de parte ou de todo o intestino grosso ficam impedidos, temporária ou permanentemente, do uso do esfíncter anal para a expulsão de resíduos corporais. Na fase pós-operatória com a necessidade do uso de um saco de recolha de dejetos, os doentes encontram dificuldades na operacionalização do seu uso, pois as fezes quando chegam ao estoma, tanto podem ser sólidas, líquidas ou gasosas, sendo que o corpo não envia sinais de e quando estão à boca do estoma. Este facto traz desconforto aos doentes, pois podem ficar apreensivos com o pensamento de que “… o saco está cheio! … cheira mal!” porque não têm controlo da situação. A nossa contribuição será encontrar uma forma tecnológica, com o recurso a sensores, que contribua para o bem-estar psicossocial do doente. Assim, propomos um dispositivo embebido com sensores, não invasivo, com um saco a ser colocado de forma fácil sobre o estoma, que estanque o seu contato com o exterior e que faculte as leituras da pressão (flatulência), da temperatura, quer corporal como à boca do estoma, da posição do indivíduo nos seus eixos cartesianos e da textura das fezes, na utilização de um sensor capacitivo. Este conjunto de monotorização em tempo real, serve para informar a pessoa, com recurso a alarmes sensoriais, visuais e informativos - na utilização de tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), que pode ou deve tomar uma ação. Todos ao sensores foram validados “in vitro”, tentando aproximar à realidade do doente. Os resultados conseguidos evidenciam que é possível medir a pressão da flatulência, saber o estado posicional do doente, detetar se houve alteração da temperatura na boca do estoma e saber a consistência das fezes (havendo evidencia entre o que é mais sólido do que líquido). Pensamos, e é expectável, que com a introdução do sistema proposto, contribuímos para a socialização e conforto dos que vivem com esta doença. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-11-18T14:54:29Z 2019-11-18T14:54:29Z 2019-11-18T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11110/1793 oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1793 |
url |
http://hdl.handle.net/11110/1793 |
identifier_str_mv |
oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1793 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11110/1793 202307379 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833590423988207616 |