Governadores reinóis e ultramarinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cosentino, Francisco
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Cunha, Mafalda Soares da, Raminelli, Ronaldo, Nunes, António Castro
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/22169
Resumo: Este capítulo analisa de forma comparativa a comunicação política que envolve os governadores ultramarinos e reinóis durante os séculos XVII e XVIII no reino e no império português. Analisam-se os emissores, os receptores e os fluxos de comunicação e conclui-se a diferença entre a relevância política dos governadores ultramarinos, cargos vinculados ao exercício da governação, e os governadores do reino (das armas e do Algarve), mais próximos do exercício do supremo comando militar. Deste modo verifica-se que os vice-reis/governadores-gerais e os governos das capitanias se constituíram nos principais interlocutores das partes ultramarinas com Lisboa, o que não ocorre com os governadores do reino . No entanto, deve assinalar-se a diminuição de poderes decisórios sobre a escolha das hierarquias militares que as câmaras sofreram em prol dos governadores das armas, mas sem contudo atingirem o protagonismo político dos seus congéneres das conquistas. A evolução da prática política dos governantes ultramarinos demonstra ainda uma acentuação da centralidade destes governantes na governação no período pombalino, parcialmente atenuada no reinado mariano. Tal evidência sugere interessantes releituras historiográficas sobre a fase final da administração das conquistas na monarquia pluricontinental portuguesa.
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