O burnout em contexto de teletrabalho: Uma questão meramente psicológica?
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Publication Date: | 2023 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10071/32050 |
Summary: | Os tempos de grande incerteza e complexidade desencadeados pela pandemia de COVID-19 continuam a representar um enorme desafio para a sociedade, as organizações e os indivíduos. Em particular, a necessidade de uma rápida adaptação do trabalho às limitações impostas pelo confinamento contribuiu para a adoção massiva do teletrabalho, que se tornou, posteriormente, um regime de trabalho mais prevalente na União Europeia. Desta forma, a atenção de académicos e práticos focou-se, nos últimos dois anos, na análise dos antecedentes e consequências do teletrabalho. No entanto, os estudos sobre as condições ergonómicas, físicas e dos equipamentos do local de teletrabalho – uma das dimensões da qualidade do teletrabalho – são ainda escassos. O objetivo deste estudo é descrever as condições do posto de teletrabalho e analisar a sua relação com o burnout, especificamente com a exaustão emocional. Uma amostra de 896 teletrabalhadores respondeu a um questionário online entre janeiro e fevereiro de 2022. Os resultados sugerem que, em média, os teletrabalhadores consideram o seu posto de trabalho remoto limpo, livre de riscos para a saúde e com a tecnologia de que necessitam. A evidência empírica sugere ainda que a qualidade do teletrabalho percebida influencia negativamente a exaustão emocional dos teletrabalhadores. A implementação bem-sucedida do regime de teletrabalho, e sem prejuízo da saúde mental do teletrabalhador, implica, assim, que os indivíduos experienciem as condições adequadas no seu espaço de trabalho fora das instalações da organização. |
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