A exoneração do passivo restante : questões controversas
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/39721 |
Summary: | Atendendo à fragilidade da nossa economia, não será de estranhar que nos deparemos hodiernamente com um número crescente de insolvências, quer de empresas, quer de pessoas singulares. Assim, com a entrada em vigor do Código de Insolvência e da Recuperação de Empresas aprovado pelo D.L n. º 53/2004, de 18 de março, o legislador adotou medidas de regulação de endividamento, entre as quais se pretende destacar a exoneração do passivo restante, prevista nos arts. 235. º e seguintes do CIRE. No fundo, a introdução deste mecanismo conforma o princípio do ressarcimento dos credores, ao mesmo tempo que atribui aos devedores a possibilidade de reabilitação económica. Cumpre igualmente alertar para o facto de no atual panorama mundial, em pleno contexto de pandemia, o número de insolvências de pessoas singulares está a aumentar e assim continuará com a perda de emprego por arrastamento das insolvências de empresas. Desta senda, move-nos uma pura curiosidade intelectual sobre o tema, bem como a extrema relevância atual do mesmo, o que, desde logo, nos compele ao seu aprofundamento. Comprometemo-nos, num primeiro momento, a analisar o instituto da exoneração do passivo restante, nomeadamente, os seus fundamentos e pressupostos, bem como a tramitação subjacente. Dissecaremos ainda algumas das questões mais controversas e dicotómicas que este instituto convoca, através de uma análise detalhada da jurisprudência e doutrina portuguesas, sendo que, paralelamente, propomo-nos a analisar identicamente determinada legislação e doutrina estrangeira, apondo uma comparação de soluções. Por último, será intento traçar possíveis posições acerca das divergências avançadas ao longo da investigação. |
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