Fado como expressão musical e não ―fatum

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Main Author: Sousa , Ângelo Miguel Ramos de
Publication Date: 2008
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/3713
Summary: No presente trabalho, aborda-se uma expressão musical tipicamente portuguesa, e procura-se articular as subculturas de duas gerações de fadistas amadores - um grupo de fadistas amadores que designamos por ―grupo dos adultos‖ e um grupo de fadistas amadores que designamos por ―grupo dos jovens adultos‖ – com as identidades destes sujeitos sociais. A questão da identidade é abordada do ponto de vista filosófico (com base na noção de Ipseidade ou Identidade Pessoal) e em termos do entendimento daquela noção no âmbito da Psicologia Social. São abordadas as noções de cultura, cultura musical e da expressão musical fado. Formularam-se uma serie de questões de investigação, a saber a atitude dos sujeitos em relação ao fado, perspectivas sobre a identidade e o fado, concepções de praticas inerentes a subcultura do fado, ícones musicais, sentimentos, concepções da influência social do fado, atitudes e estereótipos associados ao fado e, finalmente, a importância da musica na vida dos participantes. Em termos metodológicos foi adoptado o método de histórias de vida, seguindo o protocolo proposto por Flick (2004), tendo-se procedido à análise de conteúdo do corpus. Os resultados mostram, de entre outras, algumas diferenças entre os dois grupos sobretudo: ao nível da identidade, sendo a dimensão social mais pronunciada no grupo dos fadistas mais velhos, diferenças ao nível dos ícones, diferentes experiências vividas do fado, recusa de estereótipo por parte do grupo dos fadistas mais antigos e construção de uma representação protótipica nos mais jovens, a existência de uma representação de uma matriz comum do fado em ambos os grupos, mas divergências no que respeita à projecção do fado no futuro. Os resultados são discutidos não só em termos dos conteúdos ligados às diferentes consignes das entrevistas mas também em termos da concepção de identidade (na sua narratividade, actualidade, na sua dimensão prospectiva) que operacionalizámos através do protocolo de entrevista.
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