Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãos
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Summary: | Resumo O artigo explora a forma como se constrói e se representa a intimidade nas relações entre irmãs e irmãos, estabelecendo a coabitação e as práticas familiares como potenciadoras desta conexão. Com base em 68 entrevistas realizadas com recurso à foto-elicitação que reúnem 25 fratrias, das quais 9 recompostas e 16 nucleares, procurou-se compreender o que origina relações fraternais mais íntimas, mais próximas, mais familiares. Os dados mostram que a intimidade não é inata ao parentesco, mas sim criada, reproduzida e sustentada no quotidiano, através do tempo - nas trajetórias individuais e familiares - e perpassada no espaço - sobretudo, na fase da coabitação. Interpelar a intimidade nesta heterogeneidade permitiu: i) retratar diferentes níveis de intimidade e renunciar à idealização e uniformidade deste objeto; ii) tornar vísivel que estas relações não se estabelecem a partir do laço sanguíneo, e que precisam de outros elementos para serem consolidadas, reforçadas e (re)confirmadas. |
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Fratrias e Intimidade(S): Coabitação e Práticas Familiares na Construção das Relações entre Irmãs e Irmãosfratriasintimidadequotidianorelações entre irmãos.Resumo O artigo explora a forma como se constrói e se representa a intimidade nas relações entre irmãs e irmãos, estabelecendo a coabitação e as práticas familiares como potenciadoras desta conexão. Com base em 68 entrevistas realizadas com recurso à foto-elicitação que reúnem 25 fratrias, das quais 9 recompostas e 16 nucleares, procurou-se compreender o que origina relações fraternais mais íntimas, mais próximas, mais familiares. Os dados mostram que a intimidade não é inata ao parentesco, mas sim criada, reproduzida e sustentada no quotidiano, através do tempo - nas trajetórias individuais e familiares - e perpassada no espaço - sobretudo, na fase da coabitação. Interpelar a intimidade nesta heterogeneidade permitiu: i) retratar diferentes níveis de intimidade e renunciar à idealização e uniformidade deste objeto; ii) tornar vísivel que estas relações não se estabelecem a partir do laço sanguíneo, e que precisam de outros elementos para serem consolidadas, reforçadas e (re)confirmadas.Associação Portuguesa de Sociologia2023-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091SOCIOLOGIA ON LINE n.32 2023reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-33372023000200091Barbas,Andreiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:25:02Zoai:scielo:S1647-33372023000200091Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T13:12:32.920645Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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