Uma observação sobre Cuidados Continuados no domicílio
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Publication Date: | 2008 |
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Format: | Report |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.18/288 |
Summary: | O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de contribuir para a caracterização de cuidados continuados, nomeadamente, de longo termo e paliativos através da informação fornecida directamente pela população alvo potencialmente beneficiária da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no Continente. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no segundo trimestre de 2007, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1034 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento residem 3030 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, dos elementos com dependência, dos cuidados utilizados, das unidades de alojamento e dos cuidadores. Obtiveram-se 952 questionários válidos. As percentagens estimadas foram as seguintes: Dependentes com necessidade de cuidados continuados - 2,0%, na totalidade de residentes das unidades de alojamento (2788); Dependentes com ajuda adequada sempre ou quase sempre, independentemente do tipo de apoio em causa - 81%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade e que tem ajudam (59). Para duas situações de dependência não existe qualquer apoio; Dependentes com necessidade de ajuda no desempenho de uma ou mais actividades da vida diária - 97,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de apoio no transporte - 69,4%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de ajudas técnicas - 53,7%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com alojamento considerado adequado para a situação - 72,1%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes cujos cuidador era um familiar próximo - 96,3%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Os cuidadores na sua maioria eram mulheres - 72,8%, do grupo etário dos 45-65 anos - 55,1% e coabitavam com o dependente - 92,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade cujo cuidador principal era um familiar (57); A percentagem de inquiridos que tinham algum familiar dependente institucionalizado foi de - 4,0%, na totalidade de respondentes (711) A percentagem de respondentes que desempenhavam o papel de cuidadores informais, noutra unidade de alojamento foi de - 5,1%, na totalidade de respondentes (711). No estudo apenas foi detectado um indivíduo com necessidade de cuidados paliativos, cuja “unidade familiar, se revelou auto-suficiente para gerir a situação. Não será demais frisar que estes dados não devem ser inferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicos os resultados obtidos podem constituir valores de referência, quiçá úteis, na fundamentação de programas de intervenção. |
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O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de contribuir para a caracterização de cuidados continuados, nomeadamente, de longo termo e paliativos através da informação fornecida directamente pela população alvo potencialmente beneficiária da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no Continente. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no segundo trimestre de 2007, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1034 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento residem 3030 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, dos elementos com dependência, dos cuidados utilizados, das unidades de alojamento e dos cuidadores. Obtiveram-se 952 questionários válidos. As percentagens estimadas foram as seguintes: Dependentes com necessidade de cuidados continuados - 2,0%, na totalidade de residentes das unidades de alojamento (2788); Dependentes com ajuda adequada sempre ou quase sempre, independentemente do tipo de apoio em causa - 81%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade e que tem ajudam (59). Para duas situações de dependência não existe qualquer apoio; Dependentes com necessidade de ajuda no desempenho de uma ou mais actividades da vida diária - 97,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de apoio no transporte - 69,4%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de ajudas técnicas - 53,7%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com alojamento considerado adequado para a situação - 72,1%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes cujos cuidador era um familiar próximo - 96,3%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Os cuidadores na sua maioria eram mulheres - 72,8%, do grupo etário dos 45-65 anos - 55,1% e coabitavam com o dependente - 92,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade cujo cuidador principal era um familiar (57); A percentagem de inquiridos que tinham algum familiar dependente institucionalizado foi de - 4,0%, na totalidade de respondentes (711) A percentagem de respondentes que desempenhavam o papel de cuidadores informais, noutra unidade de alojamento foi de - 5,1%, na totalidade de respondentes (711). No estudo apenas foi detectado um indivíduo com necessidade de cuidados paliativos, cuja “unidade familiar, se revelou auto-suficiente para gerir a situação. Não será demais frisar que estes dados não devem ser inferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicos os resultados obtidos podem constituir valores de referência, quiçá úteis, na fundamentação de programas de intervenção. |
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