Dosimetria numa população de profissionais expostos a radiações ionizantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chin, Sónia Cláudia Lin
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/2636
Resumo: Atualmente, o Homem está exposto a diversas formas de radiação e, no contexto da Medicina, as radiações ionizantes têm sido utilizadas sendo indispensáveis no diagnóstico e terapêutica de diversas patologias. Contudo, há que ter em conta que os profissionais que trabalham com as radiações são expostos a doses que por menores que sejam, poderão vir a ser nocivas a longo prazo. Por este motivo, tornou-se necessário quantificar essas doses para controlar a exposição profissional à radiação. Com a implementação de recomendações e normas de segurança internacionais, transpostas para a legislação nacional, foram estabelecidos limites para as doses resultantes da exposição profissional. Dependendo das características da exposição ocupacional pode ser necessário proceder à monitorização individual interna dos profissionais. Essa necessidade pode ser determinada com base nos critérios estabelecidos pela Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) no Safety Guide RS-G 1.2. Objectivo: Realizar um estudo retrospetivo das leituras dosimétricas de todos os profissionais de um Serviço de Medicina Nuclear (SMN), durante um período de 6 anos (2005-2010). E determinar, com base nas atividades manipuladas no ano de 2010 pelos funcionários do SMN e de um Serviço de Patologia Clínica (SPC), a necessidade de implementar a monitorização da dosimetria interna. Metodologia: Após pesquisa nas bases de dados do Serviço, foram recolhidos os valores relativos às leituras dos dosímetros de corpo inteiro (CI) e extremidades (2005-2010) e atividades manipuladas pelos profissionais monitorizados durante o período de tempo estipulado para serem sujeitos a tratamento estatístico. No que respeita à determinação da necessidade de monitorização interna dos profissionais do SMN e do SPC, foram aplicados os critérios do Safety Guide RS-G 1.2 da IAEA. Resultados: Apesar de as atividades manipuladas sofrerem um aumento de ano para ano, desde 2005 a 2010, as leituras dos dosímetros de CI registaram várias variações nas diversas categorias profissionais, mais acentuadas em 2010. Também os dosímetros de extremidades registaram várias oscilações entre 2005 e 2010. Sendo que, os dosímetros de anel registaram valores mais elevados que os dosímetros de pulso. As doses de CI e extremidades não têm relação entre si pelo que, a monitorização de CI não é suficiente para refletir a exposição das extremidades dos profissionais às fontes de radiação. No SMN, 76,9% dos profissionais necessitam de monitorização interna e, no SPC todos os profissionais que realizam procedimentos de radioimunoensaio (RIA) devem ser sujeitos a monitorização interna.
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