Agentes branqueadores e os seus possíveis efeitos secundários na cavidade oral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/33889 |
Resumo: | O branqueamento dentário tem sido cada vez mais procurado por pacientes de todas as idades que têm como objetivo melhorar a estética dos seus dentes no que respeita à sua coloração. Por definição, o branqueamento dentário é um procedimento conservador, e eficaz no tratamento de dentes pigmentados. No entanto, apesar de ser dos procedimentos mais minimamente invasivos utilizados na prática clínica de medicina dentária, não deixa de acarretar efeitos secundários, tais como a sensibilidade dentária e a inflamação gengival, sendo estes dois os efeitos mais relatados. Logo, tendo consciência da existência dessas reações adversas, o médico dentista deve efetuar um diagnóstico detalhado do tipo de pigmentação presente, e uma história clínica que forneça todas as informações necessária para selecionar o melhor método de branqueamento indicado para o paciente. Existem diferenças caso se trate de dentes vitais ou não, os métodos dividem-se em branqueamento em consultório, preconizado pelo médico dentista, o branqueamento em ambulatório acompanhado pelo médico dentista e os produtos de venda livre. Segundo a legislação, estes produtos têm de ter menos de 0,1% de peróxido de hidrogénio, o método mais utilizado hoje em dia é o branqueamento em ambulatório, pois é o que acarreta menos custos, menos efeitos secundários e maior comodidade. Existem vários produtos de branqueamento que incorporam diferentes agentes branqueadores. Em Portugal, atualmente são mais utilizados o peróxido de hidrogénio, e o peróxido de carbamida. Estes penetram no esmalte e dentina, com o objetivo de degradar os compostos cromogéneos que são responsáveis pela pigmentação dentária, os agentes branqueadores quebram as ligações duplas dessas moléculas, tornando-as mais simples, resultando assim numa menor pigmentação. Posto isto, é de elevada relevância o diagnóstico prévio pelo médico dentista, e o seu acompanhamento para evitar ou minimizar os efeitos secundários já conhecidos. |
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