Gestão não-farmacológica da dor na pessoa em situação critica
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Publication Date: | 2015 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/16405 |
Summary: | A maioria das situações que conduzem o doente aos cuidados de saúde têm dor associada (Oware-Gyekye, 2008), justificando assim a pertinência de uma abordagem eficaz dos profissionais à dor (Direcção-Geral da Saúde, 2003) atribuindo-lhe uma prioridade elevada. A literatura revela que a experiência de dor durante os internamentos em unidades de cuidados intensivos (Puntillo, citada por Gélinas, Arbour, Michaud, Robar, & Côté, 2012) contribui para um aumento dos índices de morbilidade e de mortalidade, desencadeando graves alterações fisiológicas e psicológicas, prolongando o tempo de internamento (Stites, 2013). A nível hospitalar, a gestão da dor é maioritariamente farmacológica, contudo já existe evidência da utilização de intervenções não-farmacológicas para o controlo da dor (Czarnecki et al., 2011; Gatlin & Schulmeister, 2007; Gélinas et al., 2012; Williams, Davies, & Griffiths, 2009). Tendo em conta as competências do enfermeiro para intervir na gestão da dor (Ordem dos Enfermeiros, 2008), a realização de intervenções não-farmacológicas torna-se um imperativo. Enquanto grupo específico (Direcção-Geral da Saúde, 2013), a pessoa em situação crítica exige do enfermeiro competências especializadas contribuindo para a melhoria da qualidade dos cuidados e ganhos em saúde. Com o objetivo de desenvolver competências na área de especialização em enfermagem à pessoa em situação crítica com dor, o percurso de estágio de mestrado que aqui se documenta decorreu entre uma unidade de dor, um serviço de urgência e uma unidade de cuidados intensivos. Este relatório apresenta as principais atividades realizadas bem como os resultados obtidos nos diferentes contextos, refletindo as competências desenvolvidas, nomeadamente na gestão da dor e prestação de cuidados ao doente em situação emergente, antecipando a instabilidade e risco de falência orgânica. Todo o pensamento e ação em estágio foi sustentado no referencial teórico de Katharine Kolcaba e sua Teoria do Conforto. |
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