As estratégias da autorregulação na aprendizagem da matemática em alunos do Ensino Básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Marta Simplício do
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/8812
Resumo: A presente investigação teve como objetivo analisar as estratégias de autorregulação associadas à aprendizagem da Matemática. O nosso objetivo é compreender se existiam correlações entre as diferentes estratégias (cognitiva e metacognitiva, comportamental e motivacional) e verificar o efeito das variáveis género, ano escolar e desempenho escolar dos alunos na autorregulação para a aprendizagem da matemática. A amostra utilizada para o estudo tem como fator a frequência dos alunos no 6º e 9º ano de escolaridade e deste modo participaram voluntariamente 318 alunos. Foram aplicadas três escalas, uma que avaliava as estratégias cognitivas e metacognitivas da autorregulação, outra que avaliava as estratégias comportamentais e por fim, uma que avaliava a autorregulação motivacional dos alunos. Os dados recolhidos comprovaram a correlação esperada, sendo significativa, entre as três dimensões de autorregulação analisadas: cognitiva e metacognitiva, comportamental e motivacional. No que diz respeito às análises comparativas efetuadas, foram encontradas diferenças significativas entre as estratégias de autorregulação e o ano de escolaridade, constatando que os alunos de 6º ano estavam mais autorregulados nas três dimensões analisadas comparativamente aos alunos de 9º ano. Foram também encontradas diferenças significativas entre todas as dimensões da autorregulação e o desempenho académico, resultados concordantes com a literatura, concluindo-se assim que os alunos mais autorregulados tinham um desempenho académico superior. E por fim, quanto à variável género, as diferenças apenas se apresentam significativas na dimensão cognitiva e metacognitiva, concluindose que as raparigas apresentam estratégias de autorregulação cognitiva e metacognitivas mais ajustadas relativamente aos rapazes. Na discussão serão debatidas as implicações práticas destes resultados e no último capítulo serão tecidas algumas considerações finais.
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