ACIDENTES DE TRABALHO VERSUS GÉNERO
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532024000100303 |
Resumo: | RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos A generalidade dos profissionais a exercer na Saúde e Segurança Ocupacionais tem algumas noções relativas à distribuição dos Acidentes Laborais versus sexo, contudo, nem todos terão tido oportunidade de consultar dados razoavelmente atualizados sobre esse assunto. Pretendeu-se com esta revisão resumir de forma clara, não só alguns artigos que abordassem este assunto, como também ter acesso a dados estatísticos nacionais e europeus nesta área. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em maio de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Foram também consultados os sites da Pordata e do Instituto Nacional de Estatística. Conteúdo Existem diferenças anátomo-fisiológicas entre os géneros, nomeadamente tamanho e formato corporal, musculatura e metabolização, que podem modular determinadas questões ocupacionais, como a escolha e permanência em alguns postos laborais. Aliás, na mesma secção de trabalho, por vezes os dois géneros assumem tarefas diferentes e/ou executam-nas de formas diversas. Em números absolutos, 98,8% dos acidentes ocorrem no sexo masculino, por este ser obviamente muito mais prevalente nos setores industrial e da construção, áreas essas onde existe uma maior sinistralidade. Discussão e Conclusões Os acidentes de trabalho são mais frequentes e graves no sexo masculino, não só devido ao tipo de tarefas que existem nos postos assumidos predominantemente por este género, mas também devido à personalidade e influência da sociedade e cultura que, geralmente, incentiva mais neste contexto a necessidade de desafiar o perigo e/ou ser mais aceitável não cumprir as regras. A adesão às medidas de Segurança propostas varia com a Perceção de Risco e a influência da equipa de trabalho, chefia e sociedade. Quanto mais esta globalidade de interferências for levada em conta, maior a capacidade da equipa de Saúde e Segurança Ocupacionais para atenuar a incidência e gravidade dos Acidentes Laborais e assim se obter um local de trabalho mais seguro, sendo que essas medidas deverão ser distintas entre os sexos masculino e feminino. |
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