A motivação para o envolvimento em atividades de voluntariado segundo as abordagens funcionalista e autodeterminada.

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Main Author: Martins, Cátia
Publication Date: 2012
Other Authors: Jesus, Saul Neves de, Silva, José Tomás
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/5302
Summary: O voluntariado é um fenómeno que cada vez mais tem vindo a suscitar o interesse por parte de investigadores. Define-se enquanto comportamento não obrigatório, sujeito a uma planificação, mantido ao longo do tempo, sem expectativa de recompensa monetária, que beneficia outros não íntimos, podendo ocorrer dentro de um contexto organizacional. Embora seja considerado como uma forma de ajuda a outros, reveste-se de características mais “intrínsecas” do que o altruísmo, para os indivíduos voluntários, nomeadamente no que concerne às recompensas para o ator (e.g., promoção do bem-estar e satisfação psicológica), principalmente ao nível dos custos que se encontram associados para os voluntários (e.g. esforço, dispêndio de tempo). O objetivo deste trabalho prende-se com a caracterização de dois modelos distintos que têm sido utilizados no estudo do fenómeno do voluntariado: a teoria funcionalista de motivação para o voluntariado e a teoria da auto-determinação. A primeira defende que os indivíduos envolvem-se em determinadas atividades de forma propositada, para cumprir objetivos, e que a sua realização serve diferentes funções psicológicas (i.e., funções social, carreira, valores, autoestima, proteção do ego e experiência) (Clary et al., 1998). A Teoria da Auto-Determinação (Deci & Ryan, 1985, 1991) tem sido aplicada relacionando o voluntariado com a orientação para a autonomia (dos indivíduos e proporcionada pelo contexto), a satisfação das necessidades psicológicas básicas e o estilo regulatório. Nesta perspetiva, pretende-se proporcionar um momento de reflexão investigativa e de intervenção prática, relativamente às motivações que envolvem o voluntariado.
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