A Bateria Himad do Grupo de Artilharia Antiaérea

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Main Author: Pina, João
Publication Date: 2014
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/7370
Summary: O presente trabalho tem como objetivo analisar o levantamento de uma Bateria HIMAD no Grupo de Artilharia Antiaérea. Devido à constante evolução da ameaça aérea, a Defesa Aérea constitui uma capacidade tática de relevo nos atuais Teatros de Operações. Essa capacidade é materializada pelos diversos sistemas que integra, entre eles os sistemas High and Medium Air Defence que possibilitam a deteção e o empenhamento sobre alvos aéreos a média e grande altitude. Encontra-se previsto nos mais recentes Quadros Orgânicos a constituição de uma Bateria composta por estes sistemas – a Bateria HIMAD do Grupo de Artilharia Antiaérea. Torna-se, assim, necessário verificar qual o equipamento adequado e a estrutura orgânica da Bateria, que capacidades poderão ser acrescentadas à Artilharia Antiaérea Portuguesa e a que nível poderia participar em Operações de Resposta a Crises. Para a elaboração deste trabalho foi realizada análise documental e entrevistas a Oficiais do Exército e da Força Aérea, a fim de recolhermos informação acerca da temática em estudo. Após essa recolha comparámos e analisámos os resultados através da metodologia adotada, de forma a solucionar a problemática levantada. Discutimos os resultados tendo em conta as missões da Artilharia Antiaérea Portuguesa, nomeadamente de Proteção de Pontos e Áreas Sensíveis e Proteção da Força, a integração de sistemas de média e grande altitude nas forças e programas de âmbito internacional, assim como na participação em Operações de Resposta a Crises, a identificação do sistema High and Medium Air Defence mais adequado para adquirir, e por fim, a perspetiva da estrutura orgânica da Bateria. Desta análise concluiu-se que o levantamento de uma Bateria HIMAD asseguraria capacidade de resposta contra todo o espetro de ameaça aérea e Defesa Aérea às médias e grandes altitudes, aumentando assim a área de proteção fornecida. Da mesma forma complementaria os sistemas de Artilharia Antiaérea existentes e obteria sinergias com os restantes meios de Defesa Aérea. No que envolve os compromissos internacionais, estes meios poderiam ser integrados nos diversos programas antimíssil existentes, da mesma forma que poderiam ser projetados no âmbito de Operações de Resposta a Crises. Para tal, teriam de cumprir os requisitos estabelecidos e deveria existir uma ameaça que justificasse esse emprego. No que respeita à escolha do material, verificou-se que o sistema Phased Array Tracking to Intercept on Target Advanced Capability-Three se apresenta como o mais vantajoso a adquirir para a constituição da Bateria HIMAD. Quanto à sua estrutura orgânica, perspetivamos uma Bateria com cerca de cento e trinta militares, cuja orgânica compreende cinco pelotões e ainda uma seção de ligação. Concluiu-se assim que o levantamento de uma Bateria HIMAD acrescentaria novas capacidades na Defesa de Pontos e Áreas Sensíveis e possibilitaria maior capacidade de sobrevivência no âmbito Proteção da Força. Já a sua participação em Operações de Resposta a Crises seria possível se fossem cumpridos os requisitos estipulados, com a integração numa força multinacional, e se a ameaça aérea fosse perpetuada por meios míssil justificando o emprego de sistemas HIMAD.
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