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COMPARAÇÃO DA DIFERENCIAÇÃO OFTALMOLÓGICA NO RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Bibliographic Details
Main Author: Barata, André Diogo
Publication Date: 2017
Other Authors: Couceiro, Rita, Vaz-Pereira, Sara
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://doi.org/10.48560/rspo.11866
Summary: Objetivo: Comparar a concordância na classificação da retinopatia diabética (RD) entre observadores com diferentes níveis de diferenciação oftalmológica. Métodos: Estudo prospetivo de 122 indivíduos diabéticos avaliados em rastreio de RD durante 6 semanas com retinografia não-midriática 45º com aquisição de 2 campos (centrados no disco ótico e mácula). A classificação incluiu o grau de retinopatia (R– 0: ausente, 1: ligeira, 2: pré-proliferativa, 3: proliferativa, 4: não-classificável (NC)), maculopatia (M– 0: ausente, 1: presente, 2: NC), e fotocoagulação (P– 0: ausente, 1: presente, 2: NC), adaptando os critérios do rastreio britânico e foi realizada por 3 observadores com diferentes níveis de diferenciação (O1– interno do 2º ano, O2– interno do 4º ano, O3– assistente). Tratamento dos dados efetuado com o software STATA 12.0 e a análise da concordância através do cálculo dos kappa (k) para um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A idade média da população foi de 64.1±10.9 anos, 54.1% eram do sexo feminino e 94.3% tinham diabetes mellitus tipo 2. Existiu concordância absoluta entre os 3 observadores em 128 olhos (52.5%). Em R a concordância global e entre os 3 observadores foi razoável (k=0.377) e moderada em R0 (k=0.455). A maior concordância ocorreu entre O2 e O3 (k=0.420) e a menor entre O1 e O3 (k=0.347). Em M, a concordância global foi razoável (k=0.299), sendo maior na presença de maculopatia (M1,k=0.507) e menor quando NC (M2,k=0.237). Em P, a concordância entre os 3 observadores foi perfeita (k=0.85). Conclusões: Este estudo demonstrou uma concordância razoável entre os 3 observadores na classificação da RD por retinografia não-midriática, apesar dos seus diferentes níveis de diferenciação. Como expectável, verificou-se em R uma maior concordância entre os observadores mais experientes. As classificações menos concordantes ocorreram no “não classificável”.
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