Degradação in vitro, caracterização mecânica, físico-química e morfológica de membranas de colagénio de origem bovina para aplicação em medicina regenerativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/26073 |
Resumo: | Introdução: O colagénio tipo I é um material bioreabsorvível dos mais utilizados e estudados na regeneração óssea guiada (GBR) devido á sua biocompatibilidade, pois é o componente principal da matriz extracelular (ECM) da maioria dos tecidos, realizando a função de um scaffold natural por suportar o crescimento celular no interior do tecido conjuntivo, possuindo também uma componente bioativa que modula o comportamento celular e a função tecidular. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar duas membranas de colagénio de origem bovina na sua componente morfológica, físico-química e mecânica, comparando os resultados antes e após a sua degradação in vitro durante 8 semanas de modo a verificar a estabilidade dos diferentes materiais. Materiais e métodos: Neste estudo experimental foram utilizadas 4 membranas de colagénio pré-hidratadas de pericárdio de bovino (grupo I) e 4 membranas de colagénio SR (reabsorção lenta) de tendão de bovino (grupo II). Duas membranas de cada grupo foram utilizadas para a realização da microscopia eletrónica de varrimento (SEM), espetroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) e análise dinâmico-mecânica (DMA). Após a realização dos testes, as membranas foram descartadas e 2 novas membranas de cada grupo foram utilizadas para imersão no fluido corporal simulado (SBF). Após um período de imersão de 8 semanas, as membranas foram removidas da solução e os testes foram novamente realizados. Resultados: Os resultados obtidos através das análises realizadas não demonstraram diferenças significativas entre as propriedades das membranas antes e após a degradação in vitro, dentro de cada grupo. Conclusões: Após a degradaçâo por 8 semanas, as membranas de ambos os grupos mantiveram as suas propriedades, sugerindo a manutenção clínica da função barreira de ambas durante o período de tempo estudado. |
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Degradação in vitro, caracterização mecânica, físico-química e morfológica de membranas de colagénio de origem bovina para aplicação em medicina regenerativaMembranasColagénioMedicina regenerativaGBRGTRMembranesCollagenRegenerative medicineIntrodução: O colagénio tipo I é um material bioreabsorvível dos mais utilizados e estudados na regeneração óssea guiada (GBR) devido á sua biocompatibilidade, pois é o componente principal da matriz extracelular (ECM) da maioria dos tecidos, realizando a função de um scaffold natural por suportar o crescimento celular no interior do tecido conjuntivo, possuindo também uma componente bioativa que modula o comportamento celular e a função tecidular. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar duas membranas de colagénio de origem bovina na sua componente morfológica, físico-química e mecânica, comparando os resultados antes e após a sua degradação in vitro durante 8 semanas de modo a verificar a estabilidade dos diferentes materiais. Materiais e métodos: Neste estudo experimental foram utilizadas 4 membranas de colagénio pré-hidratadas de pericárdio de bovino (grupo I) e 4 membranas de colagénio SR (reabsorção lenta) de tendão de bovino (grupo II). Duas membranas de cada grupo foram utilizadas para a realização da microscopia eletrónica de varrimento (SEM), espetroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) e análise dinâmico-mecânica (DMA). Após a realização dos testes, as membranas foram descartadas e 2 novas membranas de cada grupo foram utilizadas para imersão no fluido corporal simulado (SBF). Após um período de imersão de 8 semanas, as membranas foram removidas da solução e os testes foram novamente realizados. Resultados: Os resultados obtidos através das análises realizadas não demonstraram diferenças significativas entre as propriedades das membranas antes e após a degradação in vitro, dentro de cada grupo. Conclusões: Após a degradaçâo por 8 semanas, as membranas de ambos os grupos mantiveram as suas propriedades, sugerindo a manutenção clínica da função barreira de ambas durante o período de tempo estudado.Salgado, Christiane LaranjoBorges, Tiago Gonçalves FerreiraVeritatiAbu-Hazima, Yasser Maged Montemor2021-05-10T00:30:18Z2018-07-2620182018-07-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/26073urn:tid:201988046porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-13T12:24:09Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/26073Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:48:36.541964Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Introdução: O colagénio tipo I é um material bioreabsorvível dos mais utilizados e estudados na regeneração óssea guiada (GBR) devido á sua biocompatibilidade, pois é o componente principal da matriz extracelular (ECM) da maioria dos tecidos, realizando a função de um scaffold natural por suportar o crescimento celular no interior do tecido conjuntivo, possuindo também uma componente bioativa que modula o comportamento celular e a função tecidular. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar duas membranas de colagénio de origem bovina na sua componente morfológica, físico-química e mecânica, comparando os resultados antes e após a sua degradação in vitro durante 8 semanas de modo a verificar a estabilidade dos diferentes materiais. Materiais e métodos: Neste estudo experimental foram utilizadas 4 membranas de colagénio pré-hidratadas de pericárdio de bovino (grupo I) e 4 membranas de colagénio SR (reabsorção lenta) de tendão de bovino (grupo II). Duas membranas de cada grupo foram utilizadas para a realização da microscopia eletrónica de varrimento (SEM), espetroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) e análise dinâmico-mecânica (DMA). Após a realização dos testes, as membranas foram descartadas e 2 novas membranas de cada grupo foram utilizadas para imersão no fluido corporal simulado (SBF). Após um período de imersão de 8 semanas, as membranas foram removidas da solução e os testes foram novamente realizados. Resultados: Os resultados obtidos através das análises realizadas não demonstraram diferenças significativas entre as propriedades das membranas antes e após a degradação in vitro, dentro de cada grupo. Conclusões: Após a degradaçâo por 8 semanas, as membranas de ambos os grupos mantiveram as suas propriedades, sugerindo a manutenção clínica da função barreira de ambas durante o período de tempo estudado. |
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