Contaminação ambiental provocada pela antiga mina de urânio de Pinhal do Souto, centro de Portugal
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Publication Date: | 2014 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.11/3110 |
Summary: | A mina de urânio de Pinhal do Souto foi explorada subterraneamente entre 1978 e 1989, tendo produzido 93091 kg de U3O8. Na área ficaram duas escombreiras, parcialmente cobertas por vegetação natural. Nesta mina foi explorado um filão de quartzo contendo autunite e torbernite, que corta um granito de duas micas. A mina está a causar contaminação em U, As, Cd, Cr, Cu, Fe, Ni e Pb nas águas, em Cr, Mn, Pb, Cd, Co, Fe, Th, Zn e, por vezes, em U nos sedimentos de corrente e em Cu, Pb, Zn, As, Cd e Sb nos solos. Os valores da mediana de Fe, As, Cd, Pb, Sb, Th, U, W e Zn destes solos são superiores aos dos solos dos países europeus dos dados FOREGS. forma complexos com nas águas que têm pH neutro a alcalino. As concentrações de U na água são superiores aos limites para uso humano nas épocas húmida e seca, mas são maiores na época húmida por os minerais secundários de U se dissolverem e o U ser libertado na água. Os teores de metais e As são maiores na água da época seca devido à evaporação. Os solos têm vermiculite e, por isso, retêm maiores concentrações de metais do que os sedimentos de corrente que possuem caulinite. Devido aos valores de pH ligeiramente ácidos a neutros das águas, há a ocorrência de precipitados de óxido de Fe, sobretudo nas saídas de galerias subterrâneas, que são ricos em óxidos-hidróxidos e matéria orgânica e que retêm grandes quantidades de metais U, Th e As. |
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A mina de urânio de Pinhal do Souto foi explorada subterraneamente entre 1978 e 1989, tendo produzido 93091 kg de U3O8. Na área ficaram duas escombreiras, parcialmente cobertas por vegetação natural. Nesta mina foi explorado um filão de quartzo contendo autunite e torbernite, que corta um granito de duas micas. A mina está a causar contaminação em U, As, Cd, Cr, Cu, Fe, Ni e Pb nas águas, em Cr, Mn, Pb, Cd, Co, Fe, Th, Zn e, por vezes, em U nos sedimentos de corrente e em Cu, Pb, Zn, As, Cd e Sb nos solos. Os valores da mediana de Fe, As, Cd, Pb, Sb, Th, U, W e Zn destes solos são superiores aos dos solos dos países europeus dos dados FOREGS. forma complexos com nas águas que têm pH neutro a alcalino. As concentrações de U na água são superiores aos limites para uso humano nas épocas húmida e seca, mas são maiores na época húmida por os minerais secundários de U se dissolverem e o U ser libertado na água. Os teores de metais e As são maiores na água da época seca devido à evaporação. Os solos têm vermiculite e, por isso, retêm maiores concentrações de metais do que os sedimentos de corrente que possuem caulinite. Devido aos valores de pH ligeiramente ácidos a neutros das águas, há a ocorrência de precipitados de óxido de Fe, sobretudo nas saídas de galerias subterrâneas, que são ricos em óxidos-hidróxidos e matéria orgânica e que retêm grandes quantidades de metais U, Th e As. |
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