“Mora mortis”: os caminhos do sofrimento e da liberdade nas “Troades” de Séneca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/2032 |
Resumo: | Leitura crítica da tragédia “Troades”, de Séneca, desenvolvida em três momentos: síntese comentada da peça, estudo dos vencedores (Pirro, Aganémnon, Ulisses, Aquiles e Helena) e estudo dos vencidos (Hécuba, Andrómaca, Heitor, Astíanax e Políxena). Omite-se a apreciação de questões relativas às fontes, em particular o paralelo com as tragédias de Eurípides, por se entender que este assunto foi tratado por outros autores. Omitem-se ainda, no tratamento dos vencedores, as figuras de Taltíbio, do Mensageiro e de Calcas, porquanto a sua aparição, mais ou menos fugaz, não consente um juízo aprofundado. No tratamento dos vencidos omitem-se o Ancião, que funciona como uma espécie de “alter ego” de Andrómaca apreensiva, e o Coro que tem importância desigual nas suas intervenções e cujos sentimentos mais significativos se expõem no capítulo de abertura. A “mora” constitui, para vencidos (“mora mortis”) e para vencedores (“mora maris”), o mecanismo fundamental da peça. O homem é um ser adiado. A vida, prolongada no sofrimento, torna-se um impedimento da libertação. Por isso, as cativas - que dão o nome à peça - estão, desde há muito, preparadas para morrer. |
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