Rodas versus Lagartas, uma opção para o Exército
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| Publication Date: | 2001 |
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| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/11952 |
Summary: | Com o colapso da ameaça comunista, o ambiente geoestratégico sofreu modificações significativas. Os receios de uma guerra convencional ilimitada, ou mesmo nuclear, entre os blocos Ocidental e de Leste diminuíram. Em sua substituição, apareceram as preocupações relacionadas com as Operações de Apoio à Paz e Humanitárias, actualmente reunidas na denominação comum de Operações de Resposta a Crises (CRO), na NATO1. Acompanhando a mudança, os exércitos Ocidentais, organizados com vista a enfrentar a ameaça do Pacto de Varsóvia, tiveram que reorganizar-se, por forma a garantir as capacidades necessárias para fazer face às missões decorrentes no novo ambiente geoestratégico. Actualmente a NATO prepara uma reestruturação, os EUA estão em processo de transformação do seu Exército, a Europa prepara uma capacidade militar autónoma, e Portugal? Portugal, está a preparar-se para esta situação, devendo contudo, acautelar o facto de que os parcos recursos económicos e o ambiente de incerteza actual, fazem com que a decisão sobre o percurso a seguir, se torne crítica. Portugal, ao contrário das grandes potências, não se pode permitir a errar decisões estratégicas, sob pena de sofrer consequências demasiado pesadas. Assim, abordámos e estruturámos este Trabalho Individual de Longa Duração (TILD): “Rodas versus Lagartas, uma opção para o Exército” com o propósito de fornecer um humilde contributo que permita de alguma forma, diminuir a incerteza do rumo a tomar. Considerando como pressuposto que o Exercito manterá três brigadas operacionais activas, a médio e longo prazo, o problema central estará em determinar qual a melhor forma de as equipar face às missões e às restrições prováveis. Será neste âmbito que desenvolveremos a questão específica da opção Rodas versus Lagartas. Para o enquadramento e fundamentação da proposta com que encerraremos este trabalho, considerámos adequado fazer inicialmente, uma abordagem ao ambiente geoestratégico em que Portugal se relaciona. Em segundo lugar, apresentar o Exército Português: os cenários de emprego, as missões, a estrutura, meios e integração no SFN, a adequação ao novo ambiente geoestratégico e uma perspectiva dos meios e unidades adequados a esse ambiente. Com o enquadramento dos pontos anteriores, estruturámos os pontos seguintes deste trabalho de modo a responder a duas questões fundamentais, para a elaboração das conclusões e da proposta deste TILD: • Primeiro, procurar determinar as futuras missões das Grandes Unidades (GU) do Exército Português, a médio e longo prazo, por forma a identificar o equipamento genérico (Ligeiro, Médio ou Pesado) mais adequado; • Em segundo lugar, tendo como base de partida as conclusões da primeira questão, considerar quais as viaturas blindadas que apresentam melhores características para equipar as GU médias e pesadas: as viaturas Blindadas de Rodas (VBR), ou as viaturas blindadas de lagartas (VBL)? |
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Com o colapso da ameaça comunista, o ambiente geoestratégico sofreu modificações significativas. Os receios de uma guerra convencional ilimitada, ou mesmo nuclear, entre os blocos Ocidental e de Leste diminuíram. Em sua substituição, apareceram as preocupações relacionadas com as Operações de Apoio à Paz e Humanitárias, actualmente reunidas na denominação comum de Operações de Resposta a Crises (CRO), na NATO1. Acompanhando a mudança, os exércitos Ocidentais, organizados com vista a enfrentar a ameaça do Pacto de Varsóvia, tiveram que reorganizar-se, por forma a garantir as capacidades necessárias para fazer face às missões decorrentes no novo ambiente geoestratégico. Actualmente a NATO prepara uma reestruturação, os EUA estão em processo de transformação do seu Exército, a Europa prepara uma capacidade militar autónoma, e Portugal? Portugal, está a preparar-se para esta situação, devendo contudo, acautelar o facto de que os parcos recursos económicos e o ambiente de incerteza actual, fazem com que a decisão sobre o percurso a seguir, se torne crítica. Portugal, ao contrário das grandes potências, não se pode permitir a errar decisões estratégicas, sob pena de sofrer consequências demasiado pesadas. Assim, abordámos e estruturámos este Trabalho Individual de Longa Duração (TILD): “Rodas versus Lagartas, uma opção para o Exército” com o propósito de fornecer um humilde contributo que permita de alguma forma, diminuir a incerteza do rumo a tomar. Considerando como pressuposto que o Exercito manterá três brigadas operacionais activas, a médio e longo prazo, o problema central estará em determinar qual a melhor forma de as equipar face às missões e às restrições prováveis. Será neste âmbito que desenvolveremos a questão específica da opção Rodas versus Lagartas. Para o enquadramento e fundamentação da proposta com que encerraremos este trabalho, considerámos adequado fazer inicialmente, uma abordagem ao ambiente geoestratégico em que Portugal se relaciona. Em segundo lugar, apresentar o Exército Português: os cenários de emprego, as missões, a estrutura, meios e integração no SFN, a adequação ao novo ambiente geoestratégico e uma perspectiva dos meios e unidades adequados a esse ambiente. Com o enquadramento dos pontos anteriores, estruturámos os pontos seguintes deste trabalho de modo a responder a duas questões fundamentais, para a elaboração das conclusões e da proposta deste TILD: • Primeiro, procurar determinar as futuras missões das Grandes Unidades (GU) do Exército Português, a médio e longo prazo, por forma a identificar o equipamento genérico (Ligeiro, Médio ou Pesado) mais adequado; • Em segundo lugar, tendo como base de partida as conclusões da primeira questão, considerar quais as viaturas blindadas que apresentam melhores características para equipar as GU médias e pesadas: as viaturas Blindadas de Rodas (VBR), ou as viaturas blindadas de lagartas (VBL)? |
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