Influência da geada de 1995 no comportamento agronómico da casta ‘Jaen’ na região do Dão. Consequências de uma poda após geada
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/23002 |
Resumo: | Num ensaio de adaptação de porta-enxertos a ocorrência de uma geada severa em 1995, um mês após o abrolhamento, levou à destruição da quase totalidade da vegetação. Com o objectivo de estudar a resposta da videira a uma poda correctiva, efectuada 15 dias após a ocorrência da geada, ao nível do primeiro nó dos lançamentos queimados, subdividiuse o ensaio de forma a permitir a inclusão deste novo tratamento em comparação com uma testemunha não podada. Após o acidente verificou-se quer o abrolhamento de muitos olhos latentes, quer um grande crescimento das netas nos lançamentos afectados pela geada. O rápido crescimento da nova vegetação permitiu a obtenção de uma sebe completa em meados de Junho. Globalmente o rendimento foi muito baixo (1,9 a 2,7 t/ha), tendo os cachos das netas,contribuído com uma elevada percentagem (40 a 47%). Em resultado de um maior número de cachos das netas as videiras sujeitas à poda correctiva originaram um rendimento significativamente superior à testemunha. Apesar de uma maturação mais tardia, as boas condições climáticas permitiram a obtenção de mostos de qualidade aceitável (194 g de açúcar/l) que, em geral, não foi afectada pela poda correctiva. A testemunha não podada apresentou um maior peso de lenha de poda e um número superior de sarmentos, mas com menor peso unitário. Por outro lado, a poda de Inverno foi mais fácil nas videiras podadas após o acidente. No ciclo seguinte (1996), o rendimento e suas componentes não foram afectadas de forma significativa |
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