A liderança transformacional em equipas educacionais

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Main Author: Ferro, Amadeu Borges
Publication Date: 2018
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.21/9219
Summary: A História da Humanidade ensina-nos que há tantas maneiras de liderar como há líderes, tendo surgido variados Modelos associados às formas de liderança, que, quando compreendidos, permitem desenvolver uma abordagem holística. Este tema possui elevada importância pois as capacidades das equipas educacionais alicerçam-se na liderança, uma vez que esta as influencia positivamente. O Modelo de Liderança Transformacional (LT), desenvolvido em 1995 por Bass, inclui três padrões: LT, Transacional e Passiva. É nosso objetivo caracterizar os padrões do referido modelo e discutir as suas potencialidades que permitem tornar o líder mais eficiente. Na LT criam-se expetativas positivas na equipa educacional, inspirando-se o desenvolvimento pessoal e capacitando-se os professores para exceder os níveis normais de desempenho. A LT pode trabalhar com tarefas complexas, sendo carismática e habilitando a equipa. O líder transacional usa recompensas/punições para obter resultados, sendo motivador extrínseco que propõe um envolvimento emocional mínimo da equipa. É orientado para a ação, podendo trabalhar em sistemas existentes e negociar para atingir os objetivos da organização. Sendo conservador e passivo tende a pensar “dentro da caixa” na resolução de problemas. O líder que atua no formato Passivo/Fuga dá liberdade na realização dos trabalhos e definição de prazos, fazendo breves comentários sobre as atividades e participando pouco nos debates. Pode surgir em último caso para ajudar a resolver um problema grave. A literatura atual defende a LT que procura a transição para modelos organizacionais educacionais mais modernos, abrindo portas a um novo modelo de liderança sustentando a transformação estratégica organizacional. Focado num cânone mais holístico e humanista, este modelo centra-se nas pessoas, substituindo a liderança tradicional centrada nos processos de controlo operacional e na hierarquia. As funções desta nova liderança estão distribuídas na equipa, através de responsabilização conjunta, focando-se numa liderança inteligente, adquirida por mérito e carisma, mais humana e preocupada com o bem-estar, atraindo a equipa para um padrão moral mais elevado em vez de operar num nível prático redutor. A realidade educacional de cada líder abarcará possivelmente vários estilos, sendo moldada por contexto/equipa, o que implica uma adaptação constante baseada em formação robusta e na aplicação de eficientes estratégias de liderança.
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