Mãos que protegem, corações que acolhem: o acolhimento de crianças e jovens em Portugal

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Main Author: Moreira, Marisa Susana Oliveira
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/22942
Summary: O presente estudo tem por objetivo central analisar as perceções do percurso de vida de jovens adultos que viveram a experiência de institucionalização. Trata-se do conhecimento das perceções sobre a medida de acolhimento, nos diferentes domínios: na missão, na política organizativa, nas rotinas quotidianas, nas atividades, relações sociais e, de forma particular sobre o seu processo de autonomia, os seus pressupostos familiares, educativos e formação profissional. Para tal, definimos como objetivos gerais do estudo as representações expetativas dos jovens ex-institucionalizados, mais concretamente do desenho do seu projeto de vida (percurso pessoal, educativo e profissional) e a análise dos fatores em que seu entender influenciaram a sua experiência no contexto de institucionalização. A presente investigação recorreu a uma metodologia qualitativa, utilizando como técnica, a recolha de informação, a entrevista semiestruturada, sendo que as respostas às entrevistas foram objeto de análise de conteúdo temático. Assim sendo, procedeu-se à realização de uma entrevista individual a 10 jovens, que estiveram em regime de acolhimento institucional num Lar de Infância e Juventude, na qual se recolheu informações para a caracterização sociodemográfica dos jovens e famílias e percurso anterior à institucionalização; representações sobre o percurso institucional, nomeadamente o seu percurso escolar e formação profissional durante este período e suas representações pós-institucionalização. A investigação realizada permitiu-nos concluir que os jovens consideram evidente o esforço das instituições, no que diz respeito à satisfação das necessidades e ao desenvolvimento das competências de autonomia nos jovens. Contudo, estas ainda têm alguns elementos na sua política organizativa e nas práticas profissionais, que devem ser melhorados, nomeadamente o trabalho com as famílias biológicas e o acompanhamento dos jovens pós-institucionalização.
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