Influência das condições ecológicas no crescimento do olival em regime superintensivo: resposta da cultivar Galega vulgar à fertilização azotada
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Publication Date: | 2015 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.15/2357 |
Summary: | A reconversão do olival português, sobretudo de sequeiro, com baixas densidades de plantação/produção, aos regimes intensivo/superintensivo é urgente. Em regime de “produção integrada”, a aplicação de N permitida entre os 1-3º anos, é, respectivamente, de 15, 30 e 45 kgha-1. Neste trabalho estudam-se os efeitos da aplicação de N na sua disponibilidade no solo e no crescimento e estado nutritivo das plantas. O estudo decorreu na região de Santarém, num olival superintensivo (cultivar Galega vulgar; 11 meses de idade), numa área onde os cambissolos predominam. Os tratamentos foram efectuados em quadruplicado e distribuídos aleatoriamente. Corresponderam à aplicação de 0, (C) 15 (N15), 30 (N30), 45, (N45) e 200 (N200) kgNha-1. O potencial de mineralização de N dos solos foi determinado pela incubação anaeróbia de amostras, tendo a concentração de N mineral, a altura das árvores e os teores de N foliar, sido determinados mensalmente. A comparação entre médias foi efectuada pelo teste de Tukey (Tukey, HSD). A disponibilidade de N dos solos foi mais elevada que o potencial de mineralização registado. A variação da concentração de N mineral não apresentou um padrão modal definido, não se registando diferenças significativas (p>0,05) entre tratamentos. No final do estudo, a disponibilidade de N dos solos rondava os 65 kgNha-1. Como cerca de 85% do N mineral se encontrava na forma de N-NO3-, as perdas de N por lixiviação eram potencialmente elevadas. O crescimento em altura das árvores foi praticamente linear, não se registando diferenças significativas (p>0,05) entre tratamentos. O mesmo se verificou com os teores de N foliar, que não se correlacionaram com a disponibilidade de N dos solos e se apresentavam como inadequados no final do estudo. Assim, são necessários estudos de longa duração, para se estabelecerem as bases sobre a gestão do N nos olivais superintensivos, face às condições ecológicas nacionais. |
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