Construção de uma rede lusófona em terapia ocupacional: utopia ou uma realidade?

• Main Author: Moreira, Nuno
• Publication Date: 2021
• Other Authors: Dias, Dalila, Faias, Joaquim, Gomes, Maria Dulce, Pestana, Susana
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/40447
• topic: Terapia ocupacional; Parcerias; Internacionalização

Introdução: O Núcleo Académico da Terapia Ocupacional (NATO), surge em 2017 com a participação das Instituições de Ensino Superior (IES) membros da rede, na 1ª Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS). No entanto, a sua efetividade e dinâmica teve início em 2021, estimulados pela Comissão Coordenadora dos Núcleos Académicos para apresentação do seu plano de atividades. Atualmente, este núcleo já conseguiu agregar 24 elementos de 5 IES membros da RACS, sendo quatro IES do contexto de Portugal e uma de Moçambique. Objetivos: Apresentar o desenho e construção de um plano de atividades a desenvolver pelo NATO, para o triénio 2021-2023, enquadrado nos objetivos gerais da RACS e ajustando a sua aplicabilidade à área específica da terapia ocupacional. Metodologia: Este trabalho seguiu uma metodologia de estudo de caso, sendo a unidade de estudo o plano de atividades do NATO para o triénio 2021-2023. Resultados: Obtenção de uma versão de consenso do plano de atividades do NATO com a definição dos três objetivos gerais e sua articulação com os projetos satélite da RACS (MOTUS; SiCiSalus; RevSALUS), definição das oito linhas de ação com a formação dos respetivos grupos de trabalho e seleção do modelo de canais de comunicação e tomada de decisão para o funcionamento do grupo. Conclusões: As atividades propostas a desenvolver pelo NATO, para o triénio 2021-2023, são principalmente de âmbito exploratório, mas também com espaço para iniciativas de divulgação científica. A sistematização de procedimentos e construção de canais de comunicação e tomada de decisão são assentes num modelo participativo e dinâmico que permite um trabalho colaborativo, inclusivo e em paridade. A partilha das experiências sobre o processo agora iniciado, poderá ser inspirador, tanto para alargar o número de IES com formação em terapia ocupacional em outras regiões da lusofonia como influenciador da dinâmica de outros núcleos académicos dentro da RACS.