Raciocínio dedutivo na depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3778 |
Resumo: | O presente trabalho visou investigar o raciocínio na depressão. A tarefa utilizada para avaliar o desempenho dos sujeitos, foi elaborada a partir de silogismos lineares que envolviam inferências transitivas com valência positiva, neutra ou negativa. A amostra foi recolhida entre pacientes da consulta externa de Psicologia de um hospital geral e entre funcionários de estabelecimentos da mesma zona. Com base nos scores obtidos através da avaliação do grau de depressão (BDI-II) e do grau de ansiedade (STAI-Y) a amostra foi dividida entre sujeitos com depressão moderada/grave e sujeitos com ausência de depressão. A hipótese geral era de que os sujeitos deprimidos deviam ser mais precisos que os "normais" (entenda-se, com ausência de depressão) para a informação negativa, enquanto os sujeitos normais deviam mostrar maior precisão face à informação positiva. Com base nos resultados, é possível afirmar que estes vão de acordo com o preconizado nas hipóteses, já que se confirma a existência de um enviesamento positivo para os sujeitos não deprimidos e, embora o enviesamento negativo não se confirme para os sujeitos deprimidos, o facto de não apresentarem também um enviesamento positivo, corrobora a hipótese geral do estudo. Pensa-se, que existem fortes probabilidades dos sujeitos deprimidos apresentarem esse enviesamento negativo, caso o estudo seja realizado com uma amostra de maior dimensão. |
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