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Competência emocional em professores - um estudo em discursos do campo educativo

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Main Author: Veiga-Branco, Augusta
Publication Date: 2005
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/5311
Summary: Este estudo foi desenhado no sentido de conhecer os comportamentos e atitudes que identificam as cinco capacidades da Competência Emocional dos Professores, a partir do construto teórico da Inteligência Emocional (Goleman, 1995). Para tanto, assumiu-se como opção metodológica, o desenvolvimento de uma pesquisa de natureza quantitativa e qualitativa. O percurso quantitativo aborda uma amostra, de 464 professores do Ensino Básico e Secundário. A partir das suas respostas à “Escala Veiga Branco das capacidades da Inteligência Emocional”, emergiram 18 Factores, construídos através de técnicas de Análise Factorial de componentes principais. O percurso qualitativo, com base de referência na “grounded theory”, aborda os dispositivos discursivos de uma amostra intencional de 18 sujeitos. Desta análise, resultou uma teoria fundamentada nos dados, acerca da Competência Emocional em professores, dentro do seu campo de acção. O Construto teórico é corroborado, tanto pelas respostas da amostra do percurso quantitativo, como dos discursos da amostra do percurso qualitativo; seja relativamente às atitudes que identificam cada uma das Capacidades, seja ao nível de relação entre estas e o nível de Competência Emocional. Mas além destas evidências, são encontradas outras, que expõem e dão a conhecer, a interacção entre os sujeitos (a partir das suas reacções emocionais) e os contextos, do tecido relacional e institucional, ao nível micro e macro do sistema educativo. Dos resultados empíricos emergiu: - um perfil de “Maior e Menor Competência Emocional” em contextos de trabalho. - a confluência de cinco lógicas argumentativas construtoras de Competência Emocional no campo educativo, que revelam formas pessoais e intransmissíveis de interagir nos contextos de vida, no sentido (auto e inter) adaptativo e de (auto)organização. O estudo contribui para dar consistência à ideia expressa na literatura de que há, no professor, factores comportamentais – que poderão ser ensinados e aprendidos – que levam à Competência Emocional, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Mas em conclusão o que em tese se defende, é que a Competência Emocional é de natureza intra pessoal mas restrita a um certo âmbito contextual. As capacidades que dizem respeito às estratégias de gestão emocional dos professores, emergem tanto dos limites do sujeito como dos limites do campo educativo, facto que é importante em Ciências de Educação.
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