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Escrever... como e para quê - práticas e conceções de crianças sobre escrita

Bibliographic Details
Main Author: Brito, Filipa Certal de
Publication Date: 2017
Other Authors: Sanches, Angelina, Teixeira, Carlos
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/16627
Summary: A partir de uma sequência de atividades realizadas no âmbito da prática de ensino supervisionada (PES) em contexto de educação pré-escolar, pretendemos analisar produções escritas das crianças e as suas conceções quer acerca dos critérios que usam para validar uma sequência gráfica como escrita, quer acerca das funcionalidades que atribuem ao texto escrito. Este trabalho funda-se numa linha de investigação sobre a problemática da emergência da escrita que, apesar de uma história relativamente longa, continua a ser desafiante para todos os profissionais envolvidos na educação das crianças. Faremos, por isso, uma breve revisitação da literatura de referência, explicitando tópicos relativos às conceções das crianças sobre a escrita (aquilo que escrevem ou leem, o que podem escrever/ler, como realizam atividades de escrita/leitura, por exemplo) e às funcionalidades que atribuem ao texto escrito, tanto no que se reporta à produção de texto como à sua receção. Trata-se de um estudo de caso, onde a recolha e análise de dados foi feita a par e passo com a intervenção realizada no sentido de otimizar um ambiente educativo e de aprendizagem promotor da apropriação da escrita (criando atividades em que o contacto com a linguagem escrita ocorre de forma contextualizada e significativa) e do envolvimento criativo e prazeroso com a leitura, bem como da reflexão (das crianças) acerca da escrita. Num processo de natureza qualitativa, recorrendo à análise de conteúdo, cruzam-se dados recolhidos por entrevista às crianças, com as suas produções e as notas de campo da educadora estagiária. Esta análise permite evidenciar que as crianças recorrem a vários critérios para validar uma sequência gráfica como escrita (algo que está escrito e que, por isso, se pode ler), referindo aspetos figurativos (identificação de determinados grafemas, por exemplo) e aspetos concetuais, usando critérios quantitativos e qualitativos. Mas recorrem também a critérios extralinguísticos, como seja a validação pela “autoridade” do adulto, evidente em enunciados como «É escrita porque foste tu que escreveste».
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