Export Ready — 

Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados

Bibliographic Details
Main Author: Marcos, Tânia Sofia dos Santos
Publication Date: 2021
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/17526
Summary: O presente estudo teve como objetivo analisar a resiliência e o autoconceito de competência em jovens institucionalizados, comparando-os com um grupo de jovens não institucionalizados. Pretendeu-se ainda averiguar a existência de estatuto de risco nos jovens não institucionalizados de forma a aferir a presença de resiliência neste grupo, tendo em consideração a vulnerabilidade e a presença de risco na adolescência. Participaram neste estudo descritivo-correlacional, 171 crianças e jovens (N = 171), com idades entre os 13 e os 18 anos (M = 16,15; DP = 1,13). Esta amostra é constituída por dois grupos amostrais, 89 jovens institucionalizados e 82 jovens não institucionalizados. Foram selecionados vários instrumentos, entre eles, um questionário sociodemográfico contruído pela investigadora, a Escala Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0) adaptada por Martins (2005), a Escala de Autoconceito de Competência (EACC) adaptada à população portuguesa por Faria e Santos (1998) e a Lista de Verificação do Estatuto de Risco, adaptada por Abreu e Xavier (2006). Os resultados gerais indicam: (i) que relativamente à resiliência não existem diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, contudo as crianças e jovens não institucionalizados apresentam valores ligeiramente superiores; (ii) quanto à variável autoconceito de competência é possível observar diferenças significativas entre os dois grupos, no grupo de crianças e jovens não institucionalizados os valores são mais elevados; (iii) existe uma correlação positiva, de magnitude forte, entre a resiliência e o autoconceito de competência nos participantes institucionalizados; (iv) não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a lista de Estatuto de Risco, a resiliência e ao autoconceito de competência no grupo de participantes não institucionalizados; (v) é possível prever que 61% da variabilidade dos traços de resiliência através dos External Assets, a Sofisticação na Aprendizagem e a Cooperação Social, sendo que todas as variáveis contribuem de forma positiva para os traços de resiliência.
id RCAP_9a5030cb7e13664e5b6f28dc33ce6f05
oai_identifier_str oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/17526
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizadosResiliênciaAutoconceito de competênciaInstitucionalizaçãoAdolescênciaVulnerabilidadeRiscoCriançasJovensO presente estudo teve como objetivo analisar a resiliência e o autoconceito de competência em jovens institucionalizados, comparando-os com um grupo de jovens não institucionalizados. Pretendeu-se ainda averiguar a existência de estatuto de risco nos jovens não institucionalizados de forma a aferir a presença de resiliência neste grupo, tendo em consideração a vulnerabilidade e a presença de risco na adolescência. Participaram neste estudo descritivo-correlacional, 171 crianças e jovens (N = 171), com idades entre os 13 e os 18 anos (M = 16,15; DP = 1,13). Esta amostra é constituída por dois grupos amostrais, 89 jovens institucionalizados e 82 jovens não institucionalizados. Foram selecionados vários instrumentos, entre eles, um questionário sociodemográfico contruído pela investigadora, a Escala Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0) adaptada por Martins (2005), a Escala de Autoconceito de Competência (EACC) adaptada à população portuguesa por Faria e Santos (1998) e a Lista de Verificação do Estatuto de Risco, adaptada por Abreu e Xavier (2006). Os resultados gerais indicam: (i) que relativamente à resiliência não existem diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, contudo as crianças e jovens não institucionalizados apresentam valores ligeiramente superiores; (ii) quanto à variável autoconceito de competência é possível observar diferenças significativas entre os dois grupos, no grupo de crianças e jovens não institucionalizados os valores são mais elevados; (iii) existe uma correlação positiva, de magnitude forte, entre a resiliência e o autoconceito de competência nos participantes institucionalizados; (iv) não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a lista de Estatuto de Risco, a resiliência e ao autoconceito de competência no grupo de participantes não institucionalizados; (v) é possível prever que 61% da variabilidade dos traços de resiliência através dos External Assets, a Sofisticação na Aprendizagem e a Cooperação Social, sendo que todas as variáveis contribuem de forma positiva para os traços de resiliência.Martins, Maria HelenaSapientiaMarcos, Tânia Sofia dos Santos2022-01-28T14:03:22Z2021-09-212021-09-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/17526urn:tid:202787281porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-18T17:15:01Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/17526Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:15:15.739905Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
title Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
spellingShingle Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
Marcos, Tânia Sofia dos Santos
Resiliência
Autoconceito de competência
Institucionalização
Adolescência
Vulnerabilidade
Risco
Crianças
Jovens
title_short Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
title_full Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
title_fullStr Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
title_full_unstemmed Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
title_sort Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizados
author Marcos, Tânia Sofia dos Santos
author_facet Marcos, Tânia Sofia dos Santos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Martins, Maria Helena
Sapientia
dc.contributor.author.fl_str_mv Marcos, Tânia Sofia dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Resiliência
Autoconceito de competência
Institucionalização
Adolescência
Vulnerabilidade
Risco
Crianças
Jovens
topic Resiliência
Autoconceito de competência
Institucionalização
Adolescência
Vulnerabilidade
Risco
Crianças
Jovens
description O presente estudo teve como objetivo analisar a resiliência e o autoconceito de competência em jovens institucionalizados, comparando-os com um grupo de jovens não institucionalizados. Pretendeu-se ainda averiguar a existência de estatuto de risco nos jovens não institucionalizados de forma a aferir a presença de resiliência neste grupo, tendo em consideração a vulnerabilidade e a presença de risco na adolescência. Participaram neste estudo descritivo-correlacional, 171 crianças e jovens (N = 171), com idades entre os 13 e os 18 anos (M = 16,15; DP = 1,13). Esta amostra é constituída por dois grupos amostrais, 89 jovens institucionalizados e 82 jovens não institucionalizados. Foram selecionados vários instrumentos, entre eles, um questionário sociodemográfico contruído pela investigadora, a Escala Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0) adaptada por Martins (2005), a Escala de Autoconceito de Competência (EACC) adaptada à população portuguesa por Faria e Santos (1998) e a Lista de Verificação do Estatuto de Risco, adaptada por Abreu e Xavier (2006). Os resultados gerais indicam: (i) que relativamente à resiliência não existem diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, contudo as crianças e jovens não institucionalizados apresentam valores ligeiramente superiores; (ii) quanto à variável autoconceito de competência é possível observar diferenças significativas entre os dois grupos, no grupo de crianças e jovens não institucionalizados os valores são mais elevados; (iii) existe uma correlação positiva, de magnitude forte, entre a resiliência e o autoconceito de competência nos participantes institucionalizados; (iv) não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a lista de Estatuto de Risco, a resiliência e ao autoconceito de competência no grupo de participantes não institucionalizados; (v) é possível prever que 61% da variabilidade dos traços de resiliência através dos External Assets, a Sofisticação na Aprendizagem e a Cooperação Social, sendo que todas as variáveis contribuem de forma positiva para os traços de resiliência.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-09-21
2021-09-21T00:00:00Z
2022-01-28T14:03:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.1/17526
urn:tid:202787281
url http://hdl.handle.net/10400.1/17526
identifier_str_mv urn:tid:202787281
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833598569778511872