Escrever para aprender. Das histórias infantis à matemática, uma relação promissora na motivação e na aprendizagem da matemática

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Main Author: Cecílio, Sofia Oliveira
Publication Date: 2019
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10348/9648
Summary: O presente trabalho assume-se como um incentivo à prática de novas abordagens, facilitadoras e motivadoras, para a aprendizagem da matemática. A esta área do saber é, vulgarmente, atribuída uma conotação negativa, sendo, muitas vezes, definida como difícil, sem qualquer ligação à realidade e, excessivamente, baseada na realização de exercícios por meio de técnicas e procedimentos, cuja compreensão está ao alcance de poucos. Deste modo, cientes de que a matemática é uma ciência para todos e de forma a quebrar paradigmas, apresentamos o presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada (PES), que trata o uso de histórias infantis, como um recurso promissor na motivação e na aprendizagem da matemática. A aprendizagem da matemática, baseada em histórias infantis, oferece aos alunos a oportunidade de compreenderem o que estão a estudar, na medida em que os familiariza com a linguagem matemática contida nas histórias, permitindo estabelecer relações cognitivas entre a língua materna, os conceitos da vida real e a linguagem formal da matemática. Mais ainda, propicia o desenvolvimento de habilidades no domínio da escrita, do pensamento, do conhecimento de vocabulário matemático e da resolução de problemas. Neste contexto, para além da leitura de narrativas infantis, os alunos devem ser envolvidos na produção de histórias que tenham a matemática como tema, explorando a sua imaginação e criatividade. A escrita constitui um meio que admite aos alunos aprimorar conhecimentos e refletir sobre a sua compreensão da matemática, auxiliandoos a identificar ligações e a esclarecer conceitos. No presente trabalho, apresentamos, ainda, um estudo de caso, realizado no seguimento da atividade Alunos inventores, com 13 alunos do 1.º ano de escolaridade, cujas questões de investigação foram: De que forma estes alunos, do primeiro ano de escolaridade, escrevem o enunciado de um problema? Que personagens usam? Que vocabulário utilizam? De que forma são criativos? Concluímos com este estudo que os participantes demonstraram noções claras da estrutura de um problema, criando enunciados bem organizados, com a pergunta devidamente formulada e contextualizada com os dados fornecidos. Os alunos utilizaram vocabulário simples, porém, corretamente adequado, suplantando até as expetativas para este nível etário.
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A aprendizagem da matemática, baseada em histórias infantis, oferece aos alunos a oportunidade de compreenderem o que estão a estudar, na medida em que os familiariza com a linguagem matemática contida nas histórias, permitindo estabelecer relações cognitivas entre a língua materna, os conceitos da vida real e a linguagem formal da matemática. Mais ainda, propicia o desenvolvimento de habilidades no domínio da escrita, do pensamento, do conhecimento de vocabulário matemático e da resolução de problemas. Neste contexto, para além da leitura de narrativas infantis, os alunos devem ser envolvidos na produção de histórias que tenham a matemática como tema, explorando a sua imaginação e criatividade. A escrita constitui um meio que admite aos alunos aprimorar conhecimentos e refletir sobre a sua compreensão da matemática, auxiliandoos a identificar ligações e a esclarecer conceitos. No presente trabalho, apresentamos, ainda, um estudo de caso, realizado no seguimento da atividade Alunos inventores, com 13 alunos do 1.º ano de escolaridade, cujas questões de investigação foram: De que forma estes alunos, do primeiro ano de escolaridade, escrevem o enunciado de um problema? Que personagens usam? Que vocabulário utilizam? De que forma são criativos? Concluímos com este estudo que os participantes demonstraram noções claras da estrutura de um problema, criando enunciados bem organizados, com a pergunta devidamente formulada e contextualizada com os dados fornecidos. Os alunos utilizaram vocabulário simples, porém, corretamente adequado, suplantando até as expetativas para este nível etário.This work intends to encourage the practice of new and motivational approaches to learning mathematical contents. A negative connotation is commonly attributed to this area of knowledge, often defined as difficult, without connection to reality and excessively based on exercises, calculations through techniques and algorithms, whose common understanding is within reach of only a few. Therefore, aware that mathematics should be a science for all and in order to perform a paradigm shift, this Supervised Teaching Practice report deals with the use of stories written by children as a promising resource in learning mathematics. Learning mathematics, based on children's stories, offers to students the opportunity to understand what they are studying by familiarising them with the mathematical language contained in stories, enabling cognitive relationships to be established between the mother language, real-life concepts and the formal language of mathematics. Furthermore, it fosters the development of skills in the field of writing, critical thinking, mathematical vocabulary and problem solving. In this context, in addition to reading children's narratives, students should be involved in the production of stories that have mathematics as their theme, exploring their imagination and creativity. Writing is a means that allows students to improve knowledge and reflect on their understanding of mathematics, helping them to identify links and clarify concepts. Therefore, a study was carried out with 13 pupils of the 1st grade, in order to answer the following research questions: How do these students write a problem? What characters do they use? What vocabulary do they use? How creative are they? A qualitative methodology was used to study the participants' writing of problem statements for which only one operation was given in one task which we called The Inventor student task. Those answers were subjected to content analysis. This study concluded that the participants demonstrated clear notions of the structure of a problem, creating wellorganised statements, with a question properly formulated and contextualized with the data provided. One might argue that those students used simple, yet correctly appropriate vocabulary, even exceeding expectations for this age group.2020-02-11T16:01:56Z2019-07-29T00:00:00Z2019-07-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9648porCecílio, Sofia Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-01-26T02:07:21Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9648Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:43:35.939840Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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