O fomento do empreendedorismo através do capital de risco e da incubação de empresas
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Publication Date: | 2007 |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.15/188 |
Summary: | Esta comunicação estuda a influência de dois instrumentos (o capital de risco e a incubação de empresas) no empreendedorismo. Mais concretamente, estuda a influência que o recurso a qualquer destes instrumentos tem na decisão de criar novas empresas e no seu êxito, ou seja, na sobrevivência das jovens empresas. Para o efeito criou-se uma base de dados de empresas participadas por empresas de capital de risco e/ou criadas em centros de incubação de empresas, no território nacional. Isto foi possível graças à colaboração das capitais de risco e das incubadoras, através dum questionário que lhes foi distribuído. Nessa altura pediu-se às empresas de capital de risco e aos centros de incubação de empresas que avaliassem a performance das empresas que introduziram na base de dados e que tinham sido criadas com o seu apoio. Obteve-se desta forma informação preciosa sobre a performance das jovens empresas criadas com a participação de empresas de capital de risco e/ou em centros de incubação de empresas, que serviu no modelo adoptado como variável dependente. De seguida,distribuiu-se um questionário pelas empresas constantes na base de dados (as empresas criadas por capitais de risco e/ou incubadas em centros de incubação de empresas) para obter informação sobre as variáveis independentes. Ou seja, evitou-se a colinearidade das fontes recolhendo-se a informação sobre variáveis dependentes duma origem diferente daquela onde se foi buscar a informação sobre a variável independente. Seguindo a literatura publicada, foram usados essencialmente três grupos de variáveis independentes que procuravam caracterizar três realidades separadas: 1) o envolvimento da capital de risco ou do centro de incubação no processo de criação e lançamento da jovem empresa, 2)o perfil do empreendedor e 3) o tipo de oportunidade que esteve na base do lançamento da jovem empresa. Ou seja, analisou-se se o envolvimento da capital de risco / centro de incubação tem alguma influência na performance da jovem empresa, admitindo que esse impacte seja influenciado pelas outras variáveis. Os resultados confirmaram a maioria das hipóteses formuladas, ou seja, verificou-se que tanto o recurso ao capital de risco como à incubação de empresas contribuem positivamente para a decisão de criar uma nova empresa e para a sobrevivência das jovens empresas. Verificou-se ainda uma relação ténue entre o perfil do empreendedor e o desempenho das jovens empresas. Já a hipótese de existir uma relação entre o tipo de oportunidade explorada e o desempenho da jovem empresa não foi confirmada. Este trabalho permitiu concluir que a aposta numa indústria de capital de risco forte e numa boa rede de incubadoras de empresas são políticas eficazes para o incremento do empreendedorismo e para uma mais alta taxa de sobrevivência das jovens empresas. |
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