Evolução motora e funcional de doentes com AVC nos primeiros 3 meses após a alta-hospitalar

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Main Author: Fernandes, Filipa Isabel Bernardes
Publication Date: 2009
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/8378
Summary: Introdução: Tem sido observado, a nível mundial, que à medida que a população envelhece a incidência do AVC também aumenta. Cerca de um terço dos doentes seis meses após ter sofrido um AVC continua dependente de terceiros nas actividades da vida diária (Kelley, 2007). Quanto a Portugal os AVC's ocupam o primeiro lugar como causa de morte e de incapacidade nos idosos, atingindo cada vez mais grupos etários mais baixos (Baixinho, 2007). Após um AVC, o grau de incapacidade com que uma pessoa fica obriga a um programa de reabilitação motor, linguístico, respiratório, treino de actividades da vida diária e apoio psicológico e social. Para se obter resultados positivos, o tratamento deverá ser precoce, intensivo e repetitivo (Baixinho e Amaral, 2007). Objectivo: Avaliar a recuperação motora e a capacidade funcional em doentes com AVC no momento da alta hospitalar e 3 meses após a mesma. Métodos: Este estudo foi realizado no Hospital de Santo André — Leiria (momento da alta hospitalar), no domicílio e instituições prestadores de cuidados (3 meses após a alta hospitalar). Para avaliação da recuperação motora foi aplicada a escala de avaliação Stroke Rehabilitation Assessment of Movement e para avaliação da independência funcional foi utilizado o índice de Barthel Modificado, a 30 doentes com idades compreendidas entre os 48 e 89 anos, com diagnóstico de primeiro AVC. Resultados: os resultados obtidos na nossa amostra vão no sentido de uma correlação positiva entre as variáveis "independência funcional" e "recuperação motora". Deste modo, quanto maior for o índice independência funcional dos doentes, maior é o índice de recuperação motora (p=.000). Doentes com hemiparésia esquerda têm índices de independência funcional superiores aos com hemiparésia direita. Contudo, não verificamos diferenças entre as variáveis independência funcional e recuperação motora em função do género e da idade. Conclusão: Houve um aumento significativo na melhoria da independência funcional e na melhoria da capacidade motora nos indivíduos da nossa amostra nos 3 meses após a alta hospitalar. Verificou-se ainda que o aumento da independência funcional dos doentes está fortemente relacionada com o lado da lesão.
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