Fatores de risco de recorrência de sibilância após primeiro internamento por bronquiolite
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| Publication Date: | 2015 |
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| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Introdução: A bronquiolite aguda é uma patologia frequente nos primeiros meses de vida. A maioria das crianças são tratadas em ambulatório, contudo algumas desenvolvem sintomas respiratórios graves que requerem hospitalização. Os fatores de gravidade da bronquiolite, bem como os que contribuem para a sua recorrência, permanecem pouco compreendidos. O objetivo deste estudo é analisar a importância de algumas variáveis intrínsecas do doente, de variáveis ambientais e da gravidade da bronquiolite que motivou o primeiro internamento na recorrência de sibilância nos doze meses seguintes. Métodos: Estudaram-se retrospetivamente os processos clínicos de 79 crianças internadas pela primeira vez por bronquiolite nos primeiros seis meses de vida. Analisaram-se como variáveis intrínsecas o sexo, a idade, a raça, o peso ao nascer, o tempo de gestação e a atopia parental. Como variáveis ambientais avaliaram-se o aleitamento materno, o tabagismo parental, o número de irmãos e a presença de animais domésticos. Como indicadores de gravidade da bronquiolite foram avaliados dados do internamento: a sua duração, a saturação periférica mínima de oxigénio, a terapêutica efetuada, a etiologia, as complicações, a terapêutica no pos-alta e a referenciação para consultas de especialidade. A evolução das crianças foi estudada através dos seus processos clínicos, complementados com entrevistas aos pais. O papel das variáveis estudadas na recorrência dos episódios de sibilância foi avaliado através de análise de regressão múltipla. Resultados: Quarenta e três por cento das crianças (n=34) hisrepetiram pelo menos 1 a 3 episódios de bronquiolite aguda e 9% das crianças (n=7) apresentaram sibilância recorrente (> 3 episódios de bronquiolite aguda). As crianças com pais atópicos apresentaram maior número de bronquiolites (63%) do que crianças com pais não atópicos (33%). Conclusões: Das variáveis estudadas, a única que apresentou uma associação significativa com o número de recorrências de sibilância foi a atopia parental (p<0,01). |
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