Dorsal Acetabular Rim Arthroplasty for the management of canine hip dysplasia: a case report
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | eng |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/43501 |
Summary: | A displasia da anca é uma das doenças ortopédicas mais comuns nos cães domésticos. É uma doença de desenvolvimento, poligénica e multifatorial que se caracteriza pelo aparecimento durante o período de crescimento de lassidão articular, subluxação, e artrose da anca. Os cães afetados podem manifestar claudicação e dor crónica causadas pela degeneração e progressão da osteoartrite na articulação da anca. Os cães nascem com as ancas normais, mas nos animais com displasia, as alterações da anca causam desconforto e sinais clínicos com maior frequência entre os 4 e os 8 meses de idade. A dor associada à lassidão articular pode diminuir devido à fibrose periarticular e ao espessamento da cápsula articular que estabiliza a articulação. Na idade adulta os sinais clínicos podem agravar devido à evolução da osteoartrite. Embora a lassidão articular predisponha ao desenvolvimento de osteoartrite, a relação entre o grau de lassidão e de osteoartrite varia entre raças. A apresentação clínica dos cães com displasia da anca é muito variável, alguns cães são assintomáticos, noutros casos pode haver uma claudicação ligeira, ou graus mais intensos de dor e claudicação. Nos casos mais graves pode haver uma diminuição marcada da qualidade de vida. O objetivo no maneio da displasia da anca é prevenir o desenvolvimento de osteoartrite, eliminar a dor e devolver uma função normal o membro pélvico, recorrendo a um diagnóstico precoce e instituindo um tratamento médico ou cirúrgico. Existem várias opções cirúrgicas para tratar cães com displasia da anca, mas a sua indicação depende da idade do paciente, da severidade da doença, das alterações radiográficas, do comportamento animal, da presença de outras doenças e dos recursos financeiros disponíveis. Este estudo de caso pretende relatar o procedimento cirúrgico de artroplastia do rebordo acetabular dorsal para o tratamento de um cão jovem de 5 meses de idade, com risco elevado de desenvolver displasia da anca, na fase inicial do desenvolvimento da osteoartrite. Na literatura científica, a artroplastia do bordo acetabular dorsal é descrita como uma cirurgia paliativa que se pode usar nos cães que não são candidatos a osteotomia pélvica, no entanto, o seu uso clínico é raro, havendo poucos casos relatados. A falta de estudos que avaliem os seus resultados clínicos são um dos principais entraves à divulgação e utilização mais frequente desta técnica. Neste sentido, este estudo procura incentivar o interesse da comunidade científica neste procedimento. A dissertação fornecerá uma descrição do procedimento cirúrgico, dos resultados deste tratamento obtidos por avaliações clínicas, imagens radiográficas, tomográficas e artroscópicas. Por fim, serão descritas as vantagens e desvantagens da artroplastia do rebordo acetabular dorsal nos cães com risco elevado de sofrer osteoartrite secundária à displasia da anca. |
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A displasia da anca é uma das doenças ortopédicas mais comuns nos cães domésticos. É uma doença de desenvolvimento, poligénica e multifatorial que se caracteriza pelo aparecimento durante o período de crescimento de lassidão articular, subluxação, e artrose da anca. Os cães afetados podem manifestar claudicação e dor crónica causadas pela degeneração e progressão da osteoartrite na articulação da anca. Os cães nascem com as ancas normais, mas nos animais com displasia, as alterações da anca causam desconforto e sinais clínicos com maior frequência entre os 4 e os 8 meses de idade. A dor associada à lassidão articular pode diminuir devido à fibrose periarticular e ao espessamento da cápsula articular que estabiliza a articulação. Na idade adulta os sinais clínicos podem agravar devido à evolução da osteoartrite. Embora a lassidão articular predisponha ao desenvolvimento de osteoartrite, a relação entre o grau de lassidão e de osteoartrite varia entre raças. A apresentação clínica dos cães com displasia da anca é muito variável, alguns cães são assintomáticos, noutros casos pode haver uma claudicação ligeira, ou graus mais intensos de dor e claudicação. Nos casos mais graves pode haver uma diminuição marcada da qualidade de vida. O objetivo no maneio da displasia da anca é prevenir o desenvolvimento de osteoartrite, eliminar a dor e devolver uma função normal o membro pélvico, recorrendo a um diagnóstico precoce e instituindo um tratamento médico ou cirúrgico. Existem várias opções cirúrgicas para tratar cães com displasia da anca, mas a sua indicação depende da idade do paciente, da severidade da doença, das alterações radiográficas, do comportamento animal, da presença de outras doenças e dos recursos financeiros disponíveis. Este estudo de caso pretende relatar o procedimento cirúrgico de artroplastia do rebordo acetabular dorsal para o tratamento de um cão jovem de 5 meses de idade, com risco elevado de desenvolver displasia da anca, na fase inicial do desenvolvimento da osteoartrite. Na literatura científica, a artroplastia do bordo acetabular dorsal é descrita como uma cirurgia paliativa que se pode usar nos cães que não são candidatos a osteotomia pélvica, no entanto, o seu uso clínico é raro, havendo poucos casos relatados. A falta de estudos que avaliem os seus resultados clínicos são um dos principais entraves à divulgação e utilização mais frequente desta técnica. Neste sentido, este estudo procura incentivar o interesse da comunidade científica neste procedimento. A dissertação fornecerá uma descrição do procedimento cirúrgico, dos resultados deste tratamento obtidos por avaliações clínicas, imagens radiográficas, tomográficas e artroscópicas. Por fim, serão descritas as vantagens e desvantagens da artroplastia do rebordo acetabular dorsal nos cães com risco elevado de sofrer osteoartrite secundária à displasia da anca. |
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