Experiências de adversidade na infância : impacto nos problemas psicossociais e comportamento desviante no início da idade adulta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/7742 |
Resumo: | As experiências de adversidade na infância e adolescência podem ter um impacto nocivo no desenvolvimento psicológico, emocional e social de um indivíduo, afetando assim o seu bem-estar, a sua presença e atividade na sociedade. Nesse sentido, e de forma a perceber os efeitos das experiências de adversidade vivenciadas durante a infância e/ou adolescência no ajustamento psicossocial, esta investigação explora três hipóteses de investigação, nomeadamente se, quanto mais versátil é o número de experiências de adversidade na infância e adolescência: 1) mais versátil será o comportamento desviante; 2) mais acentuados serão os problemas de saúde mental, nomeadamente, os índices de depressão, ansiedade e stress; e 3) mais frequente o consumo de substâncias (álcool e drogas); no início da idade adulta. Este estudo apresenta uma amostra de 617 jovens adultos, entre os 18 e os 20 anos, que preencheram os protocolos de autopreenchimento, Escala de Ansiedade, Depressão e Stress, Escala de Variedade do Comportamento Desviante e Questionário da História de Adversidade na Infância. Os resultados deste estudo indicam que, quanto maior a versatilidade de experiências de adversidade, na infância, maior é a variedade do comportamento desviante, bem como os níveis de stress, ansiedade, depressão e consumo de drogas ilícitas. Estes resultados vão ao encontro da evidência empírica e da literatura encontrada, suportando que, quanto maior a variedade de experiências adversas sofridas na infância, maior será o impacto na versatilidade do comportamento desviante, consumo de substâncias e desajustamento psicossocial. Relativamente à variável álcool, os resultados não se apresentam como significativos, não correspondendo aos efeitos descritos na literatura existente. Esta investigação sugere que, índices mais elevados de ansiedade, depressão, stress, consumos de substâncias e maior variedade do comportamento desviante, encontram-se associados ao maltrato infantojuvenil. Por fim, são sugeridas recomendações políticas e clínicas para eventuais investigações futuras. |
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