A imunoterapia no tratamento do cancro
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2016 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/15320 |
Summary: | O sistema imunológico é extremamente importante na manutenção da homeostasia de qualquer organismo. No entanto, certas doenças conseguem estabelecer-se comprometendo assim, por vezes, a sua sobrevivência. No cancro, as células imunitárias podem promover a eliminação das células malignas ou até mesmo contribuir para o desenvolvimento tumoral. De facto, são inúmeros os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um tumor. Entre eles constam a inflamação, as células do sistema imunitário, fatores genéticos, a exposição a compostos carcinogénicos, entre muitos outros, sendo por isso extremamente importante estudar e compreender cada um deles, de forma a direcionar e otimizar os tratamentos existentes. Desenvolve-se então um método de tratamento, a imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico do hospedeiro no combate ao cancro. Dentro da imunoterapia, existem várias vertentes, nomeadamente os inibidores do checkpoint, as vacinas e a transferência celular adotiva (ACT), apresentando qualquer uma delas um enorme potencial. Atualmente, já são várias as combinações e variantes terapêuticas exploradas que ajudam a potenciar este tipo de tratamento oncológico. É o caso da ACT que promove a libertação local de agentes terapêuticos e a manipulação do microbioma, A Sequenciação de Última Geração (NGS) é uma ferramenta bastante útil que, permitiu não só aumentar os conhecimentos sobre o genoma das células tumorais e sobre os mecanismos intracelulares envolvidos na progressão tumoral, mas também, desenvolver novos alvos (neo-antigénios) e terapêuticas para o tratamento do cancro. No entanto, apesar do longo caminho já percorrido, ainda há muito a fazer e a alcançar. Contudo, as novas moléculas em desenvolvimento, e a combinação de terapêuticas irão culminar, certamente, numa Nova Era no tratamento do cancro. |
id |
RCAP_8a3f5481409c36ae4c4e655070e51f2e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/15320 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
A imunoterapia no tratamento do cancroSistema imunitárioCancroImunoterapiaSequenciação de última geraçãoO sistema imunológico é extremamente importante na manutenção da homeostasia de qualquer organismo. No entanto, certas doenças conseguem estabelecer-se comprometendo assim, por vezes, a sua sobrevivência. No cancro, as células imunitárias podem promover a eliminação das células malignas ou até mesmo contribuir para o desenvolvimento tumoral. De facto, são inúmeros os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um tumor. Entre eles constam a inflamação, as células do sistema imunitário, fatores genéticos, a exposição a compostos carcinogénicos, entre muitos outros, sendo por isso extremamente importante estudar e compreender cada um deles, de forma a direcionar e otimizar os tratamentos existentes. Desenvolve-se então um método de tratamento, a imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico do hospedeiro no combate ao cancro. Dentro da imunoterapia, existem várias vertentes, nomeadamente os inibidores do checkpoint, as vacinas e a transferência celular adotiva (ACT), apresentando qualquer uma delas um enorme potencial. Atualmente, já são várias as combinações e variantes terapêuticas exploradas que ajudam a potenciar este tipo de tratamento oncológico. É o caso da ACT que promove a libertação local de agentes terapêuticos e a manipulação do microbioma, A Sequenciação de Última Geração (NGS) é uma ferramenta bastante útil que, permitiu não só aumentar os conhecimentos sobre o genoma das células tumorais e sobre os mecanismos intracelulares envolvidos na progressão tumoral, mas também, desenvolver novos alvos (neo-antigénios) e terapêuticas para o tratamento do cancro. No entanto, apesar do longo caminho já percorrido, ainda há muito a fazer e a alcançar. Contudo, as novas moléculas em desenvolvimento, e a combinação de terapêuticas irão culminar, certamente, numa Nova Era no tratamento do cancro.Ribeiro, Ana ClaraRepositório ComumBatista, Ana Teresa Cunha2016-11-09T12:06:18Z2016-092016-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/15320urn:tid:201272873porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T16:40:34Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/15320Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:43:30.874051Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
title |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
spellingShingle |
A imunoterapia no tratamento do cancro Batista, Ana Teresa Cunha Sistema imunitário Cancro Imunoterapia Sequenciação de última geração |
title_short |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
title_full |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
title_fullStr |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
title_full_unstemmed |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
title_sort |
A imunoterapia no tratamento do cancro |
author |
Batista, Ana Teresa Cunha |
author_facet |
Batista, Ana Teresa Cunha |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ribeiro, Ana Clara Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Batista, Ana Teresa Cunha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sistema imunitário Cancro Imunoterapia Sequenciação de última geração |
topic |
Sistema imunitário Cancro Imunoterapia Sequenciação de última geração |
description |
O sistema imunológico é extremamente importante na manutenção da homeostasia de qualquer organismo. No entanto, certas doenças conseguem estabelecer-se comprometendo assim, por vezes, a sua sobrevivência. No cancro, as células imunitárias podem promover a eliminação das células malignas ou até mesmo contribuir para o desenvolvimento tumoral. De facto, são inúmeros os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um tumor. Entre eles constam a inflamação, as células do sistema imunitário, fatores genéticos, a exposição a compostos carcinogénicos, entre muitos outros, sendo por isso extremamente importante estudar e compreender cada um deles, de forma a direcionar e otimizar os tratamentos existentes. Desenvolve-se então um método de tratamento, a imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico do hospedeiro no combate ao cancro. Dentro da imunoterapia, existem várias vertentes, nomeadamente os inibidores do checkpoint, as vacinas e a transferência celular adotiva (ACT), apresentando qualquer uma delas um enorme potencial. Atualmente, já são várias as combinações e variantes terapêuticas exploradas que ajudam a potenciar este tipo de tratamento oncológico. É o caso da ACT que promove a libertação local de agentes terapêuticos e a manipulação do microbioma, A Sequenciação de Última Geração (NGS) é uma ferramenta bastante útil que, permitiu não só aumentar os conhecimentos sobre o genoma das células tumorais e sobre os mecanismos intracelulares envolvidos na progressão tumoral, mas também, desenvolver novos alvos (neo-antigénios) e terapêuticas para o tratamento do cancro. No entanto, apesar do longo caminho já percorrido, ainda há muito a fazer e a alcançar. Contudo, as novas moléculas em desenvolvimento, e a combinação de terapêuticas irão culminar, certamente, numa Nova Era no tratamento do cancro. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-11-09T12:06:18Z 2016-09 2016-09-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/15320 urn:tid:201272873 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/15320 |
identifier_str_mv |
urn:tid:201272873 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602133563277312 |